I have spent my entire life as a vampire apologizing, believing I was inherently wrong somehow, living in fear - fear that God had forsaken me, that I was damned. But Lilith grants us freedom from fear.
Passaram-se 12 semanas desde aquele "Turn! Turn! Turn!" e chegámos ao final desta 5ª temporada com um "Save yourself" que vem precisamente salvar uma temporada marcada por muitos altos e baixos. Grande parte dos arcos e das personagens acabaram por se cruzar de uma maneira ou de outra e foram deixadas outras histórias em aberto para serem desenvolvidas na 6ª temporada. Nesta season finale, Eric e Sookie uniram esforços para tentar salvar Bill que acabou por se transformar na nova Lilith; Luna, para salvar Emma, revelou a existência de metamorfos ao mundo; e Alcide viu-se obrigado a ingerir V para salvar a alcateia de Shreveport.
AUTORIDADE
A Autoridade começou a ser mencionada muito cedo na série mas apenas nesta 5ª temporada teve o foco que pedia mas que, na minha opinião, acabou por ser pouco e mal aproveitado. E, infelizmente, tudo poderá ter acabado aqui. À excepção de Nora, todos os elementos do Conselho da Autoridade foram mortos e, graças a Luna, o papel dos vampiros na explosão das fábricas de Tru Blood (a juntar às mortes dos rapazes da fraternidade) é do conhecimento público. Como a série acabou por não introduzir a Liga Europeia de Vampiros (que chegou a ter casting call para o seu líder) restam apenas Bill (Billith?) e Nora deste núcleo que foi apresentado esta temporada. Grande parte das personagens encontrava-se ou encaminhava-se para o quartel-general da Autoridade e foi exactamente este o palco da cena final e cliffhanger da temporada: Bill cai mesmo nas malhas da religião, ingere todo o sangue de Lilith e morre e renasce à semelhança da deusa dos vampiros ("I told you the first night we met... vampires often turn on those they love the most."). Esta cena foi toda ela dotada de grande intensidade e dramatismo (ou não estaríamos a falar de Bill Compton) mas deixa-me com um grande nó na cabeça: Lilith era visível para quem tomasse o seu sangue mas este novo Bill é visível para Eric e Sookie. O que é este Bill? Qual a verdadeira ameaça que ele significa daqui para a frente? Dou os meus parabéns aos escritores de True Blood por terem tido a coragem de levar a personagem por este caminho, caminho este que, de um modo bem superficial, sempre esteve lá mas que muita gente preferiu ignorar ou fazer de conta que não existia. Acho curioso que Alan Ball, no seu último episódio como criador da série, tenha acabado com a personagem que tantas vezes foi apontada como a sua preferida…
Outras cenas relacionadas com a Autoridade incluíram a morte de Russell Edgington que, mesmo sendo previsível, merecia uma morte mais digna da óptima personagem que foi ("I can't even feel it except for a very slight tingling sensation, which, unfortunately for you gorgeous little pixies, only whets my appetite!"); Pam e Tara tiveram um reencontro bem surpreendente (mas talvez cedo de mais); Jason sofreu uma espécie de lavagem cerebral com as alucinações dos seus pais e volta àquela faceta da 2ª temporada de querer exterminar os vampiros ("Just think how many vampers you can kill in there, champ"); e Nora conhece Warlow de algum lado (e ganha alguma importância para a 6ª temporada já que, de outra forma, iria ser uma personagem completamente descartável).
ANDY
A parte cómica do episódio ficou a cargo do pessoal do Merlotte’s. Lafayette e o seu swagger estão melhor do que nunca (é preciso apostar neste Lafayette na próxima temporada), Arlene já esqueceu o problema do ifrit e Andy finalmente contou a Holly sobre Maurella. As cenas que se seguiram foram do mais surreal que vi este ano!! Era tudo tão ridículo: a quantidade gigantesca de sal que Maurella ingeriu, o luminoso parto (que, pelos vistos, para as fadas é muito semelhante a orgasmos múltiplos…), a fila interminável de bebés ("I'm guessing this isn't your first pregnancy." "73 times since I first discovered how."), os comentários e expressões faciais dos três Reis Magos de Arlene, Lafayette e Jane (Jane!!) ("Who knew watching an alien give birth could be so comforting?" "Are you kidding me? It's always the weird stuff that's the best.")… Tudo muito surreal! Não faço a mais pálida ideia do que sairá daqui, do propósito deste arco de Andy ou se esta história poderá estar relacionada com outras (Warlow e o seu plano de procriação de fadas talvez?).
ALCIDE
Ao ver como Rikki se encontra depois de ter sido obrigada por J.D. a ingerir V, Alcide decide ir confrontar novamente o líder da alcateia de Shreveport. Com uma ajudinha ("The only way to beat him is to play by his rules."). Confesso que, mesmo acabando por ser a única opção viável, fiquei surpreendida por Alcide decidir tomar V (de quem será este sangue?) para ficar em pé de igualdade com J.D.. Era simplesmente uma decisão que não via o lobisomem a tomar, sendo tão correcto e, principalmente, por ter perdido a namorada de infância por causa da droga. Alcide obviamente derrota J.D. e assume o papel que lhe estava destinado à muito mas que, infelizmente, não desperta muito interesse. Tenho sempre a impressão que continuam a apostar nos lobisomens para dar que fazer a Joe Manganiello…
Este episódio acaba por ser o ponto alto da temporada e, à semelhança do ano passado, comprova que True Blood anda a aprender a fazer finais de temporada. Mas não, não é um episódio perfeito e está até uns pontos abaixo da season finale da 4ª temporada! Os escritores da série preferiram deixar toda a história que envolve Sookie e Warlow para a 6ª temporada, o que me desilude bastante: tanto destaque ao longo de 12 episódios para nada. Steve Newlin foge quando Russell é morto e não nos é explicado mais nada; Luna, depois de se transformar em Steve, fica entre a vida e a morte; e Andy fica com 4 bebés ao seu encargo. Ou seja, todos estes cliffhangers pouco interesse suscitam e só mesmo as histórias de Warlow e de Bill é que têm potencial.
No geral, foi uma temporada muito irregular. Teve bastantes episódios fillers, com muitas personagens e histórias a lutarem por um lugar ao sol (o que acaba por dispersar a importância que se quer impôr em determinados arcos) e sem haver, muitas vezes, um desenvolvimento da narrativa significativo. Torna-se difícil seguir estas personagens quando elas passam 12 episódios a fazer a mesma coisa vezes sem conta (por exemplo, Luna passou a temporada a salvar Sam ou Emma) ou confinadas a um único espaço (Eric e Bill sempre no quartel-general da Autoridade, praticamente sem porem um pé em Bon Temps). Para a próxima temporada, já sem Alan Ball no comando, espero que muitos dos problemas desta temporada sejam resolvidos. Com Bill como o próximo vilão, não existirá, em princípio, a necessidade de introduzir um gigantesco núcleo de personagens (como foi o da Autoridade) e torna-se necessário condensar mais as histórias para se poderem focar naquilo que realmente põe a série a andar.
O melhor: a decisão arriscada de tornar Bill o vilão, a morte de Rosalyn (YES!), o calculismo de Bill para acabar com Salome
O pior: Warlow, a história dos lobisomens simplesmente não cativar
Nota: 8.9 (Bom)
Não se esqueçam de comentar e dar a vossa nota ao episódio na votação que está disponível para o efeito. Um muito obrigada por terem acompanhado estas críticas e até para o ano!
O que acharam do episódio " Save yourself"?
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