Sexta-feira, 30 de Setembro de 2011

Análise à 4ª temporada de True Blood (Parte 3) - Vampiros

 

A part of me has always wanted you.

Com o regresso da Sookie de Fairie, tivemos a surpresa do início da temporada: enquanto ela esteve 15 minutos, no máximo, em Fairie, a vida em Bon Temps continuou e passaram-se 12 meses e meio. E muita coisa mudou desde aquela noite em que a Sookie desapareceu no cemitério: o Jason vendeu a casa dela após incessantes buscas para a encontrarem, a Tara mudou-se para New Orleans, o Bill ascendeu a Rei do Louisianna e o Eric passou a ser seu subordinado, numa inversão dos papés definidos até agora. Ficou logo assente em She’s not there que, embora todos tenham eventualmente abandonado as esperanças de a encontrarem, o interesse do Eric pela Sookie não tinha esmorecido: ele não só sabia que ela estava viva, como nunca desistiu de a procurar e comprou/remodelou a casa dela para quando ela voltasse.

O feitiço da perda de memória permitiu então uma aproximação entre duas personagens que tinham perdido o seu lugar no mundo: um Eric sem recordação de quem era ou em quem podia confiar e que via na Sookie alguém com quem começar uma nova vida, e uma Sookie que, após perder um ano em Fairie, tentava reconstruir a sua vida sem o Bill após os acontecimentos da 3ª temporada. E as cenas entre o Eric e a Sookie funcionaram muito bem, dando espaço para ambas as personagens brilharem e crescerem, como em You smell like dinner com aquele diálogo entre os dois sobre o sangue da Sookie. Aliás, os primeiros episódios do Eric amnésico foram do melhor em termos de comédia que vimos nesta série e, se a história da amnésia não tivesse sido levada até à exaustão, tinha potencial para ser o melhor enredo nestes quatro anos. A amnésia deu ao espectador uma nova perspectiva sobre a personalidade do Eric e a própria Sookie, não só amadureceu como personagem, como deixou de ser uma donzela em apuros sempre a precisar que a salvassem e, durante vários episódios, conseguiu ser a protagonista que se tinha perdido algures na 2ª temporada.

O momento pelo qual os fãs esperaram durante 4 anos chegou em I wish I was the moon mas acho que os argumentistas não souberam dosear as cenas românticas e os diálogos entre o Eric e a Sookie daqui para a frente. Afinal, eles passaram uns bons 3 episódios na cama (nenhuma série consegue sobreviver com os seus protagonistas tão alienados dos restantes enredos) e os diálogos entre eles chegaram a ser repetitivos e monótonos. Faltou uma melhor construção do romance entre os dois para não dar a impressão de ser tudo repentino, um melhor aproveitamento da história da amnésia e o cuidado para não tornar o Eric amnésico uma caricatura da personagem das três temporadas anteriores. Cheguei a ter a sensação que se calhar foi mesmo esse o objectivo dos argumentistas: levar o espectador a ficar cansado deste Eric emo, como eles o apelidaram, e a desejar vivamente o regresso do Eric badass. E que regresso! A decisão de fazerem o Eric manter as memórias do tempo que passou com a Sookie, após a quebra do feitiço, foi inteligente e adequada tendo em conta o ritmo que esta série teima em seguir e fornece um conjunto de situações que poderão ser interessantes quanto ao seu futuro com a Sookie. O Eric com amnésia ainda está lá, ele agora está mais completo, tem a capacidade de amar e não tem medo de o esconder. E por isso mesmo é que aquela rejeição por parte da Sookie magoou mais: um Viking com 1000 anos a admitir que ama uma humana e a saber que o sentimento é recíproco e mesmo assim ser rejeitado…

Como disse o Eric, existem duas Sookie Stackhouses e este ano vimos muito mais a Fada Sookie, a que tem um coração de guerreira e que luta por aquilo que acredita, do que a Humana Sookie, a que passa o tempo a lamentar-se de tudo e de todos. Infelizmente, a partir do episódio Let's get out of here, após ela levar um tiro no cemitério e ingerir o sangue do Bill, os sentimentos por este último regressaram. Tenho que realçar que esta “nova” Sookie tem noção dos resultados de ingerir o sangue de um vampiro: ela refere-o no sonho (“It’s not my fault, he gave me his blood”) e admite ao Eric que também ama o Bill mas diz-lhe que poderá ser apenas resultado do sangue (“Sometimes I think it’s because you’ve both given me your blood. Maybe it’s just chemical”). De notar também que um possível reatar da relação entre ambos esteve praticamente fora de questão durante toda a temporada e só após ela ingerir o sangue dele é que se voltou a colocar o Bill na equação…

Esta constante tentativa de fazer triângulos amorosos funcionarem em televisão é cansativa e não dá bons resultados, como já ficou comprovado noutras séries, e custa-me, enquanto fã incondicional, ver algo ser-me “vendido” desta maneira descarada. O simples facto de tentarem dar a este amor entre a Sookie e o Bill um ar de amor verdadeiro é um insulto para a inteligência do espectador quando temos um conjunto de acções verdadeiramente imperdoáveis em cima da mesa: sim, refiro-me à grande revelação da temporada passada que, pelos vistos, não teve importância nenhuma. Embora a Sookie a refira no início da temporada (“In my mind it was just an hour ago that you broke my heart in a million pieces”), esta situação nunca mais foi abordada. Isto ainda se torna mais ridículo quando, na season finale, a Sookie não só desculpou o Bill por tudo o que ele lhe fez como lhe pediu perdão.

Consigo compreender o facto da Sookie perdoar o Bill: ela quer sair desta situação do triângulo, recompôr-se, perceber quais dos seus sentimentos são verdadeiros e quais são manipulados, aprender a viver sem um homem na sua vida, e ela precisava de perdoar o Bill de modo a conseguir libertar-se da influência dele. Perdoar é um passo gigantesco na recuperação de uma traição, embora nesta situação tenha sido demasiado cedo mas só consigo sentir orgulho por vê-la tomar esta decisão e o melhor para ela era mesmo acabar esta temporada sozinha.

Mas pediu-lhe perdão porquê?! Por ter sido manipulada desde a primeira vez que se viram, por ter bebido litros do seu sangue que a levaram a apaixonar-se por ele, por ele se ter aproximado dela a mando da Rainha que só estava interessada no sangue de fada, por ter sido, afinal de contas, uma vítima? Não consigo perceber o facto de ela pedir perdão… É típico comportamento de vítimas de abuso (tanto físico como emocional) e entristece-me ver a série a transmitir uma mensagem tão errada como esta.

Ficará a Sookie sozinha durante muito tempo na próxima temporada? Estará o Bill fora da corrida? E como reagirá o Eric a um futuro relacionamento entre a Sookie e o Alcide? Ou não passará de algo platónico? Sinceramente, não vejo a Sookie e o Alcide a terem algo sério, primeiro porque ela precisa de resolver os seus sentimentos relativamente ao Eric e ao Bill (o ideal até seria ela fazer uma desintoxicação de todo o sangue que tem no corpo) e meter outro homem ao barulho não a ajudará a fazer uma escolha mais rapidamente; e segundo porque o facto de ela ter matado a Debbie terá consequências na visão perfeita que o Alcide tem dela, o que dificultará uma possível relação. Como lidará o Eric com estes novos sentimentos por uma humana? Irá rejeitá-la do mesmo modo que ela o rejeitou ou não vai desistir de a tentar conquistar?

 

I hereby pronounce my allegiance to the one true vampire authority for as long as I walk this earth. And, I swear it on the blood.

Tornar o Bill o Rei do Lousiana acabou por ser uma surpresa e uma boa decisão criativa: por um lado, afastá-lo da Sookie foi o melhor que fizeram com ambas as personagens (funcionam muito melhor separados do que juntos), e por outro, permitiu aprofundar a monarquia vampírica e o poder que a Autoridade tem sobre esta instituição [é claro que não vou mencionar o facto de um vampiro com cento e poucos anos captar a atenção de uma Nan Flanagan a mando da Autoridade nem todas as inconsistências narrativas desta história em termos de datas e factos...]. O Bill afinal não era apenas o procurador a mando da Sophie-Anne mas também um informador para a Autoridade, desempenhando este papel de agente duplo que diz muito da verdadeira personalidade do Bill. Mesmo a forma como ele ascende ao trono, numa luta que de justa não tem nada, denota uma falta de lealdade para com figuras de autoridade que pode ser motivo para desenvolver a personagem para lá desta máscara de aparente humanidade que ele adora usar.

Ao longo da temporada, foram sendo lançadas pistas sobre a organização da Autoridade e a forma como afinal é este grupo de pessoas, das quais ainda não sabemos absolutamente nada, que governa os vampiros. A monarquia existe sim mas é o resultado do controlo da Autoridade sobre Reis e Rainhas. A forma como o Bill obedecia à Nan e só actuava com o consentimento dela mostrou bem quem tinha o controlo sobre quem e, desde o início da temporada, ficou bem claro que a relação entre estas duas personagens era bastante conflituosa e terminaria com a verdadeira morte para um deles.

Sendo assim, a morte da Nan Flanagan acabou por não ser uma verdadeira surpresa; o que surpreendeu foi o facto de ela se rebelar contra a Autoridade e precisar do Eric e do Bill do lado dela. Ameaçar a Sookie e dizer que sabia que ela era uma fada é que não foi lá uma decisão muito inteligente de uma vampira que já o tinha demonstrado ser, infelizmente. Admito que gostava da personagem, era uma mulher forte numa série que adora eliminar personagens femininas com personalidade e as suas interações com o Bill eram intensas, não só porque o tornava automaticamente mais interessante como personagem mas também porque me dava um gozo enorme ver o Bill dominado, mais uma vez, por uma mulher. A sina do Bill nesta série parece ser eliminar as mulheres que têm capacidade de o dominar…

Outro enredo que ajudou o Bill a ficar mais interessante esta temporada tem a Jessica como co-protagonista. A relação que ele mantém com ela, longe de ser a relação criador/filha perfeita, é interessante de acompanhar e cada vez mais a Jessica é o reflexo da alma atormentada do seu criador. Se, por um lado, tenho medo que a humanidade ou falta dela que ambos adoram proclamar os afundem ainda mais em autocomiseração, por outro lado, são duas personagens que trazem sempre bons diálogos e reflexões importantes sobre determinados momentos na série. Desde que os argumentistas saibam balançar bem estes dois factores, acho que estas personagens têm capacidade para desenvolver e aprofundar esta relação de criador/filha.

Com a morte da Nan, que poderá ter tido um papel na libertação do Russell Edgington, e uma aparente união entre o Eric e o Bill para derrotar inimigos comuns, espero, acima de tudo, que se mantenham fiéis à essência das personagens porque ver o Eric a tratar o Bill como Sua Majestade nos últimos episódios foi penoso e muito out of character. O Bill sabe que o Eric tem “amigos” na Autoridade (e agora pergunto-me porque razão então, na temporada passada, a Autoridade o deixou à mercê do Russell) que ele desconhece, as tais facções de que a Nan falou, e não seria de estranhar que ele o tentasse matar mais uma vez após este conflito terminar. Aliás, más decisões por parte do Bill foram uma constante nesta temporada (ainda me custa a acreditar que ele tenha marcado o confronto com a Marnie, uma necromante, num cemitério…) e a verdade é que, com a Nan fora do caminho e uma guerra com a Autoridade iminente, um Bill “à solta” e com liberdade para tomar decisões deixa-me apreensiva.

O que fará o Bill agora que não tem a Nan a vigiá-lo? E o que acham da relação que se está a formar entre ele e o Eric? Será apenas uma fachada para derrotar a Autoridade e logo se dissolverá? Quais os verdadeiros objectivos da Autoridade e será que vamos ficar a conhecer esta organização melhor? Terá a Nan libertado o Russell para os ajudarem a derrotar a Autoridade? E se não tiver sido a Nan, quem mais tinha interesse em ver o Russell a fazer estragos, as tais facções da Autoridade que não gostam da actual situação?

 

The moment you think you are safe I promise I will hunt you down and fucking shred you like confetti.

Vou já começar por admitir que dar uma história própria à Pam foi, para mim, a pior decisão da temporada. Pior uma vez que é uma história que acaba por arruinar muito do trabalho feito com esta personagem (e com a sua relação com o Eric) e que, se não for bem desenvolvida na quinta temporada, pode levar a um desfecho catastrófico para todos os envolvidos. A Pam é considerada por muitos a melhor personagem da série e pelos argumentistas como a personagem que mais se divertem a escrever, mas esta decisão de lhe dar uma história isolada da do Eric acabou por se revelar um belo tiro nos pés.

Com uma infindável variedade de situações que poderiam criar com a história da amnésia do Eric e as repercussões para a Pam, optaram antes por colocá-la como vítima de um outro feitiço provocado pela Marnie e dar a esta personagem uma futilidade e vaidade enormes decorrentes deste mesmo feitiço. Sim, foi interessante ver a Pam, inicialmente, a lutar para devolver a identidade ao Eric e a ser enfeitiçada daquela maneira pelo caminho. O gore nunca esteve tão bom em True Blood! Todas as cenas da Pam a apodrecer e, principalmente, as cenas da “cura” com a Dr. Ludwig e com a Ginger no caixão foram óptimas e proporcionaram, como seria de esperar, grandes falas que, com certeza, ficarão na memória de muitos fãs. O conflito emergente com a Tara, volto a reiterar, tinha imenso potencial e parecia uma boa maneira de juntar duas histórias e duas personagens improváveis e até a relação dela com a Jessica, que se vem formando desde o ano passado, poderia ter tido mais destaque. Infelizmente, estas histórias ficaram-se pelas intenções e promessas. Esta opção de tornar a Pam ainda mais vaidosa do que em temporadas anteriores soou a falso e tornou esta personagem muito superficial, preocupada apenas com o seu aspecto físico e com coisas fúteis (detestei quando ela arrancou o colar à Xerife Kirsch). Isto fica ainda mais evidente quando se pensa no desenvolvimento que ela teve a temporada passada com a possível morte derradeira do Eric, é dar um passo em frente para logo a seguir dar dois atrás… Nem vou comentar o facto da Pam dar de mão beijada a localização do Eric para o Bill, que ela já desconfiava ter intenções de matar o seu criador, porque esta situação teve lugar no pico do seu apodrecimento.

O pior chegaria mesmo em Soul of fire e nas cenas da season finale. Aliás, a descaracterização nestes episódios não afecta só a Pam, estende-se a todos os outros vampiros, mas ficou claro que toda esta situação serviu para exponenciar um conflito entre ela e a Sookie por causa do Eric. Esta decisão de tornar a Pam uma criancinha com medo que a nova namorada do papá lhe roube o lugar e com inveja da relação do papá com a nova namorada é mesmo isso, infantil! A relação entre um criador e um filho é demasiado forte para tremer com este tipo de situações e espero bem que os argumentistas não sigam por este caminho, a escolha do Eric entre a Sookie e a Pam, porque estarão a entrar em terreno perigoso e difícil de avaliar. Esta relação é a melhor relação que existe na série (muito à semelhança da que existia entre o Eric e o Godric) e espero que os argumentistas saibam bem a potencial bomba que têm em mãos.

Especula-se muito sobre o possível papel da Pam na libertação do Russell mas tenho a certeza que, se ela fosse responsável pela libertação dele, seria o ponto final na relação dela com o Eric. Terá a Pam, num momento de loucura, decidido libertar o Russell para separar a Sookie do Eric? Ou é algo muito absurdo para ser tido em consideração? Como ficará a relação entre a Pam e o Eric na próxima temporada? Será que ela conseguirá ultrapassar o facto de o Eric estar apaixonado pela Sookie ou irá fazer-lhe a vida negra? Tenho apenas a certeza que, se for realmente uma história bem trabalhada, esperam-se bons momentos de tensão e angústia entre o Eric e a Pam e a possibilidade de desenvolver ainda mais esta relação.

We had a code and you broke it.

Esta é outra das decisões que me custa a aceitar e que, na verdade, me incomoda ligeiramente. O início da temporada mostrou logo que a relação da Jessica com o Hoyt estava tremida. Ambos estavam desconfortáveis nesta situação: ele, porque se sentia um saco de sangue sempre à disposição da Jessica, que não tinha a mesma consideração por ele; ela porque não conseguia manter a fachada da monogamia por muito mais tempo. E estes argumentos deixaram o espectador dividido porque são ambos válidos e são metáforas para muitas situações do dia-a-dia.

O interessante desta história teria sido desenvolver as personagens, dar-lhes mais complexidade e ver uma relação relativamente estável a ser aperfeiçoada, ultrapassando as dificuldades que lhes vão aparecendo no caminho. Não era arruinar duas personagens e meter o melhor amigo ao barulho para formar um triângulo amoroso (o segundo numa temporada de 12 episódios, os argumentistas devem gostar mesmo de telenovelas mexicanas…). A descaracterização que o Hoyt acabou por sofrer esta temporada para suavizar, de certo modo, a traição do Jason e da Jessica foi injusta para a personagem que, não sendo a mais querida do público, era um dos protagonistas de uma história que dava equilíbrio à série. Fiquei sempre à espera que ele cometesse uma loucura (apostei muitas vezes que ele se suicidaria) ou que se passasse completamente e pelo que parece a sua história na 5ª temporada irá ser mais nestes últimos moldes, aquela porrada que ele deu ao Jason deverá ter sido apenas o início.

Esta relação do Jason e da Jessica, por muito bonita que seja, é-me estranha porque é não só baseada em deslealdade (destruir uma amizade de uma vida inteira faz-me imensa confusão) como tem todo o ar de ser arruinada na próxima temporada. A Jessica está a amadurecer (nunca nos podemos esquecer que afinal ela é uma jovem mulher de 17 anos), está a aprender a ser uma vampira e, neste momento, não se quer envolver emocionalmente com ninguém. Mas, como ficou demonstrado na season finale, o Jason é quem tem sentimentos agora e esta inversão dos papéis, embora tenha interesse, também pode levar ao mesmo desfecho da relação da Jessica com o Hoyt porque afinal de contas os problemas continuam lá, são exactamente os mesmos. Qual o futuro desta relação? Continuará a ser puramente física ou o indício de sentimentos por parte do Jason levará a algo mais? E o que fará o Hoyt agora que perdeu a Jessica?

A história do Jason, na próxima temporada, pode não só envolver Hotshot como o regressado Steve Newlin. E como fiquei feliz com este regresso! Ter o Steve como vampiro nesta série tem tudo para funcionar bem, tanto a um nível cómico como envolvido noutros enredos, afinal é muita coincidência ele aparecer quando o Russell é libertado! Quem transformou o Steve Newlin? E, mais importante, qual o objectivo desta transformação? E o que é feito da Sarah? Terá o Steve algum interesse no Jason para fazer a sua aparição na casa dele? Aqueles olhinhos que ele fez ao Jason não podem ter sido fortuitos!!

 

Próxima análise: (Parte 4) - Reflexões finais

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publicado por bexitah às 23:53
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Segunda-feira, 26 de Setembro de 2011

Charlaine Harris - Eu sou a rainha do meu universo

Charlaine Harris conversou recentemente com os fãs num chat promovido pelo Washigton Post e, se muitas respostas foram aquelas que já tantas vezes ouvimos e conhecemos, outras foram surpreendentes e lançaram alguma luz sobre o que poderemos esperar do próximo livro assim como terminará a saga dos livros.  Além disso a autora revelou que é feminista e com orgulho, como é o seu típico de dia de trabalho ou qual foi o personagem que mais se arrepende de ter matado.

Nota: Algumas respostas contém spoilers do 11º livro DEAD RECKONING, que ainda não saíu em Portugal.

 

A série de televisão True Blood

  • Charlaine Harris sabe que a série de TV irá continuar com o Alan Ball como produtor executivo por mais uma temporada e é possível que continue depois disso mas com outro produtor. Ela adora a série, conhece muitas das pessoas envolvidas e tem em grande consideração o talento e o compromisso que têm com a série.
  • Ela sente que aqueles personagens (os da série) são os seus, que lhe pertencem. Eles apenas estão a fazer coisas que ela não planeou que fizessem.
  • Ela está encantada com o facto da série ser tão popular especialmente agora que conhece tantas pessoas que trabalham nela. Nunca imaginou que viessem a ser tão populares, os livros e a série.
  • Está muito satisfeita com a série de TV, especialmente porque a venda dos seus livros aumentou quando esta começou a ser emitida. Ela não diz ao Alan como deve fazer a série de TV assim como ele não lhe diz como deve escrever os livros.
  • O negócio típico da venda de direitos é abdicar do controlo desses mesmos direitos. Isto é simultaneamente bom e mau. Charlaine Harris admite que nada sabe sobre TV ou como escrever argumentos e o Alan sabe, obviamente. A escritora acrescenta: “Eu confio nele. (e por isso é que ele tem “carta verde” em fazer o que quer aos personagens)”. Ela também acha que ele é fiel ao espírito dos livros e é tudo o que ela pede. Isto é típico de qualquer acordo feito com Hollywood.
  • Sim, ela sabia que o Alan e a sua equipa de escritores talentosos iriam seguir a sua própria direcção. É isso que os escritores fazem. “Eu entretenho-me muito mais quando não sei o que vai acontecer”.
  • Já houve muitas mudanças drásticas e irão haver mais, de certeza. Não vamos esquecer que o Alan tem muitos mais livros de onde escolher cenas, se ele assim quiser.

 

Sookie Stackhouse

  • “Eu criei a Sookie e ela vive na minha cabeça e eu crio os seus diálogos enquanto escrevo. Fico contente que a considerem credível e agradável.”
  • A Sookie foi criada com base no facto que ela namorava com um vampiro. Isso significava que de alguma forma ela não conseguia namorar homens “normais”. Namorar um vampiro é algo estúpido e dado que ela não é estúpida, tinha que o fazer por uma razão significativa. Tudo se desenvolveu a partir daí. Gradualmente Charlaine Harris começou a ver o mundo da Sookie e as pessoas que nele vivem. “Foi muito divertido”.
  • Sookie é uma alcunha muito popular no sul dos EUA e a melhor amiga da avó da escritora chamava-se Sookie. Não é um nome estranho mas é invulgar o suficiente para se destacar.
  • Ela não vê a Sookie da TV como uma “dama em apuros”. Para a autora ela é tão corajosa como a Sookie que ela escreve.
  • Sobre os poderes de fada da Sookie, na série: “O Alan tem uma ideia diferente da minha e estou interessada em saber onde é que ele vai com essa ideia”.

 

Sookie e Eric

  • “Porquê Sueco? Porque não? Eu queria um bom e confiante viquingue e fiz uma tonelada de pesquisa para este personagem.”
  • A escritora já não responde a perguntas sobre o elo de sangue existente entre o Eric e a Sookie e este foi quebrado em DEAD RECKONING. “Eu respondi a perguntas sobre o elo de sangue até à exaustão. Expliquei-o frequentemente nas entrevistas e nos livros. Eu simplesmente fiquei farta de explicar algo místico para satisfazer os leitores”.
  • Os livros não são como os romances românticos em que o Eric é o herói: alguns leitores vêm no Eric o típico herói romântico dos livros de romance mas ele é tudo menos isso. Ele é um assassino e é pragmático. Mas ele ama a Sookie. “Nos romances românticos, tudo termina com todos muito felizes, com excepção dos maus da fita, e essa não é a forma como eu escrevo”.
  • “Eu não me surpreendo que o achem atraente porque eu escrevi-o assim. Estranho é que o considerem como um herói romântico, algo que ele não é.”
  • Sobre os eventos pós DEAD RECKONING: “Logo se descobrirá se a Sookie vai ficar com o Eric mesmo que ele não se consiga livrar do casamento e mesmo que ele apenas tenha de ver a esposa duas vezes por ano”.
  • O que podemos esperar do relacionamento algo instável do Eric e da Sookie? “Isso é um ponto chave dos próximos dois livros e por isso não vou revelar mais”.
  • Não é tanto o que o Eric evoluiu ao longo dos livros mas sim o que o leitor está a descobrir aos poucos: as várias camadas que ele adquiriu ao longo das centenas de anos da sua existência. O Eric cuida sempre primeiro do Eric e a seguir da sua filha Pam. Ele tem outro filho que ainda não conhecemos e ele é muito prático. Mas ama a Sookie e  isso cria um conflito enorme nele.
  • Onde é que o Eric escondeu o carro da Debbie? A autora revela “No fundo do lago na propriedade de alguém mas isso é apenas um boato”.

 

Sookie e Bill

  • Quando colocada a questão sobre o Alan Ball querer manter o Bill e a Sookie juntos na série de TV a escritora diz: “Eu não sei bem o que o Alan Ball pretende fazer com isso. O Bill é muito importante para a história, nos livros e na série de TV. Estou interessada em ver qual é a sua conclusão, que pode vir a ser diferente da minha”.
  • Como planeou ela a revelação de que o Bill foi enviado à Sookie a pedido da Sophie-Anne? “Eu sempre soube que havia um segredo terrível no passado do Bill mas não sabia ao certo o que era. Quando estava a escrever o livro eu apercebi-me de repente o que é que ele tinha feito e foi um dia de escrita fantástico para mim”.

 

Sookie  e Quinn

  • O Quinn reaparece no conto SMALL TOWN WEDDING que se encontra no SOOKIE STACKHOUSE COMPANION. Depois disso é incerto.
  • Quando a Charlaine Harris imaginou o Quinn usou o actor Vin Diesel para “modelo” do personagem mas o Dwayne “The Rock” Johnson ou o Jason Mamoa também seriam boas opções.
  • Só o Alan Ball poderá responder se vai haver Quinn na série.

 

Outros personagens

  • A escritora revela que há características em todos os personagens que realmente adora. É sempre divertido escrever a Pam e por vezes, compreender o Bill é muito interessante. Todos eles têm os seus momentos.
  • Se pudesse voltar atrás e mudar algo nunca teria matado a Claudine e não teria criado a ameaça do vírus de sangue que enfranquece os vampiros, porque isso não foi realmente dar a lado nenhum.
  • A Claudine da série é tão diferente da dos livros que nem dá para comparar. “Sempre lamentei tê-la matado, algo que considero hoje um erro”.
  • “Adorava ter pensado na Jessica, adoro-a. Ela é fantástica e perfeita para o Bill, o seu criador contrariado”.
  • Haverá algo de excitante para a Pam nos próximos livros.
  • Veremos o Niall no próximo livro.

 

A mitologia

  • Não havia muitos livros sobre vampiros quando comecei a escrever esta saga, mesmo vampiros “que brilham”, afinal de contas eu escrevi o primeiro livro há quase 30 anos, senão antes. Sim, sempre estive interessada no sobrenatural mas não em vampiros acima dos outros seres sobrenaturais.”
  • Não há cortes de fadas na Saga SANGUE FRESCO. “Nos meus livros, as fadas dividem-se em duas facções: as fadas do céu e as fadas da água”.
  • Um fã perguntou se o facto de existirem tão poucos humanos na saga era por estes serem chatos: “Há muitos humanos na minha mitologia e eles estão longe de ser chatos.”

 

O fim da Saga SANGUE FRESCO

  • No 12º livro a história vai decorrer em Bon Temps.
  • É definitivo que a escritora não considera continuar a saga da Sookie depois do 13º livro. Segundo ela “o escritor deve afastar-se quando disse tudo o que tinha a dizer. Eu consigo visualizar o fim e não seria justo para o leitor eu continuar a saga quando deixasse de ter algo para contar”.
  • Ela sabe como vai terminar a saga desde o segundo livro e por isso prefere dar-lhes um fim em vez de continuar a escrever livros que já não entusiasmam a ela e ao leitor. “Eu já contei a história da Sookie e está na altura de fazer algo diferente.”
  • A escritora também não considera escrever histórias baseadas em algum dos personagens da saga (como por exemplo o Eric) mas não exclui totalmente essa hipótese.
  • Se ela receia como as pessoas vão reagir ao fim dos livros? “Sim, claro”.

 

Terá a Sookie um “final feliz”?

  • “Planeio mostrar aos leitores o rumo do futuro da Sookie no final da saga em 2013”.
  • O que a Sookie procura num par romântico é o que a maioria das mulheres quer: estabilidade, companheirismo e gostava de ter filhos. Ela agora está habituada à aventura e isso pode vir a ser um factor a considerar nos seus relacionamentos.
  • Será que a Sookie vai perceber que a pessoa perfeita para ela sempre esteve ao seu lado, ou seja, o Sam? “Os próximos livros o dirão”.

 

Escrever os livros

  • Charlaine Harris já escreveu muitos livros e é publicada há 30 anos. “Espero sempre aprender algo novo com cada livro e com cada um tento melhorar o meu processo de escrita. É uma evolução contínua. Fico sempre surpreendida com as voltas que a história por vezes dá apesar de saber que tudo tem origem na minha mente”.
  • Como é o seu típico dia de trabalho: “Eu vou para o trabalho às 8 horas da manhã se bem que eu começo a responder a emails antes disso. Trabalho até à hora do almoço, quando faço um intervalo e depois regresso ao trabalho. É muito semelhante ao de toda a gente e como toda a gente eu sou interrompida mais de cem vezes por dia.”
  • Não passou muito tempo desde que imaginou o mundo da Sookie e começou a escrever os livro. “Não sou muito de delinear uma história, eu tenho um plano rascunhado, se muito. Se não tenho um plano, deixo-me levar.”
  • O primeiro livro da Saga SANGUE FRESCO levou mais de dois anos para ser vendido e foi recusado por muitos editores. Foi finalmente vendido à Ace e eles estão satisfeitos com o resultado.
  • “Incluí o Katrina por respeito às pessoas da costa do Golfo, especialmente do Louisiana. Não penso que a inclusão mudou realmente a saga mas era impossível ignorar algo tão catastrófico”.
  • Sobre a possibilidade de a Saga SANGUE FRESCO ter influenciado a Stephanie Meyer: “A Stephanie Meyer não vai às mesmas convenções que eu e ela já disse publicamente várias vezes que não lê outros livros de vampiros”.

As críticas amadoras dos leitores

  • “Eu aprecio o envolvimento dos fãs nos livros e considero isso como um elogio. A grande parte dos escritores sonha com esse envolvimento mas sinto, por vezes, que os fãs não estão a ler os mesmos livros que eu estou a escrever”.
  • “Eu tento não ler essas críticas porque acho que não faz parte do meu trabalho ter de defender as minhas escolhas. Aceitem-nas ou leiam outra coisa. Há muitos livros bons  para ler. Eu sou a rainha do meu universo”.
  • “Eu não gosto de pensar que os leitores estão a “perder algo”. Eu acho que eles chegam com expectativas diferentes. Eu escrevo livros de aventura, não são propriamente de romance”.

Sobre o seu futuro

  • Neste momento a Charlaine Harris está a trabalhar nas alterações editoriais do próximo livro da Sookie, chamado DEADLOCKED que sai em Maio próximo. Depois irá escrever alguns contos para duas antologias e numa novela gráfica intitulada CEMETERY GIRL. Só depois disso é que irá começar a trabalhar no livro final da Sookie.
  • Ela não vai fazer uma pausa depois de terminar a saga da Sookie, deverá a começar a trabalhar e a apreciar em fazer algo diferente.

Podem encontrar a versão original aqui, onde estão muito mais perguntas e respostas porque optei por cortar as repetidas e as menos relevantes.

Comprei agora, no seu lançamento, o SOOKIE STACKHOUSE COMPANION e irei falar sobre este livro brevemente aqui no blog. Até lá, se estiverem curiosos sobre os conteúdos, a autora explica-os neste vídeo:

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publicado por sangue-fresco às 10:00
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Domingo, 25 de Setembro de 2011

A maquilhagem da Pam a apodrecer

Eu adorei este vídeo!! Aliás adoro efeitos especiais e toda esta história da Pam foi simultaneamente nojenta e divertida. A Pam é adorada pelos fãs e todos esperam que venha a ter uma recuperação do feitiço que a bruxa lhe lançou.

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publicado por sangue-fresco às 00:57
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Sexta-feira, 23 de Setembro de 2011

[Spoilers] Segredos de Sangue: a vossa opinião

 

Já passaram 2 semanas desde que foi colocado à venda e de certeza que muitos de vocês querem partilhar as vossas opiniões sobre o que leram.

A Sookie passa a primeira metade do livro a recuperar tanto física como mentalmente dos eventos do livro anterior. Por outro lado, tudo o que se passa no livro envolve a família (o título original é Dead in the Family): a família da Sookie (Jason, Claude, Hunter), a familia do Eric (Pam, Ápio Livio e um irmão surpresa), a amiga Tara e a sua gravidez, a família de Bill (uma irmã vampira até aí desconhecida de Sookie), a familia de Sam (presente nas conversas que a Sookie tem com ele). Alcide e a sua alcateia voltam a ser uma grande parte do enredo do livro, as fadas continuam presentes e uma ameaça vampírica faz crescer na Sookie o desejo de matar.

Além disto tudo, há o (re)aproximar da Sookie e do Eric e como o relacionamento deles passa de algo incerto para algo mais sólido porque ambos desejam ficar juntos. Só que a Sookie tem TANTAS dúvidas ainda!

Contem-me: O que acharam do livro? Monótono ou excitante? Importante para a saga ou nem por isso? Foi uma boa evolução ou apenas mais do mesmo? Fez crescer água na boca para o final da saga que rapidamente se aproxima? Podem comentar com spoilers!


publicado por sangue-fresco às 20:00
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Quinta-feira, 22 de Setembro de 2011

Análise à 4ª temporada de True Blood (Parte 2) - Bruxas

 

This is not possession, this is union!

Esta temporada foi apelidada pelo Alan Ball como The season of the witch! Esta história prometia muito mas fico com a sensação que, como muitas outras este ano, se perdeu ligeiramente pelo caminho e as expectativas elevadas não foram correspondidas. A temporada começou dando-nos a conhecer Marnie Stonebrook, uma simpática wiccan com uma loja de magia em Shreveport, local onde o seu conventículo, do qual o Jesus e a Holly faziam parte, se reunia. A personagem aparentava uma grande fragilidade e a ressurreição do pássaro Minerva mostrou que os planos da Marnie iam muito além de meros contactos com espíritos: necromancia era o seu principal objectivo. E o feitiço que ela lançou sobre o Eric, com o precioso auxílio de Antonia Gavilán de Logroño, uma bruxa espanhola do séc. XVII, foi apenas o início de uma série de ataques aos vampiros.

A união destas duas mulheres, com os seus passados devidamente explicados, funcionou bem na primeira metade da temporada e, acima de tudo, deixou os espectadores com muitas dúvidas relativamente à verdadeira natureza desta espécie sobrenatural. Nada nesta história era simples, preto no branco, bem ou mal. Alguém conseguiu dizer que não entendia as razões para estas mulheres se revoltarem contra o mundo? Eram razões válidas, sem dúvida nenhuma. Os meios que utilizaram para se vingar não foram os mais ortodoxos mas, no fundo, sentimos uma ligeira compaixão e compreensão por estas duas mulheres. E eu gosto de histórias assim, que me fazem pensar nos seus verdadeiros propósitos, que me obrigam a discutir o seu desenvolvimento, que me fazem duvidar desta dicotomia bem/mal e, até um certo ponto, isto funcionou e foi um enredo bastante agradável de se seguir. O feitiço para os vampiros se exporem ao sol, a guerra no cemitério de Bon Temps e o confronto no Festival da Tolerância proporcionaram grandes cenas de acção como nunca tínhamos visto nesta série. Até a decisão da Antonia em querer abandonar a missão, após o banho de sangue no Festival, e a consequente manipulação da Marnie para que ela não a abandonasse, surtiu bons efeitos e consolidou o papel dominante da Marnie nesta união das duas bruxas. No entanto, este enredo começou a perder força com as justificações constantes para as razões da vingança, o pouco entendimento das duas bruxas relativamente ao objectivo da missão e a perda de fé do conventículo na Marnie e, de um momento para o outro, a Marnie/Antonia viu-se sozinha nesta luta que, para ser sincera, nunca deveria ter envolvido mais ninguém. E a decisão de aprisionar o espírito da Antonia no corpo da Marnie primeiro, e o espírito desta última no corpo do Lafayette na recta final, fazendo a Marnie a verdadeira vilã desta temporada, tinha tudo para dar certo mas os argumentistas não souberam tirar partido desta oportunidade, o que é uma pena. A forma como a Marnie foi derrotada na season finale foi completamente ridícula e, no mínimo, anti-climática! A personagem, que tinha sido bem construída até aquele momento como a verdadeira vilã, acabou derrotada como se de uma wiccan amadora se tratasse e num plano repentino e sem coerência alguma.

Outro dos motivos para o insucesso desta história está no grupo de wiccans que acompanhou a Marnie desde o início. Aliás, se pensar bem na forma como eles foram recrutados, consigo perceber de imediato que era exactamente por eles que a corda iria quebrar. E o pior é que fica também a sensação que a Marnie/Antonia teria conseguido os mesmos resultados ou até melhores se tivesse actuado desde o início sozinha. A única personagem que merece um pouco de consideração é o Roy, com as suas tiradas cómicas, a sua devoção a uma causa que nem ele conseguia perceber e por nos ter proporcionado uma das melhores cenas em quatro temporadas.

 

I can run away and hide or I can hold my ground and stand up for myself.

A Tara começou muito bem esta temporada. Mudou-se para New Orleans, adoptou um novo nome e parecia mais feliz do que alguma vez a vimos na série! Com a revelação que a Sookie estava viva, voltou para Bon Temps e a verdade é que a história dela era promissora. A tensão que existia entre ela e a Pam era palpável e o envolvimento no enredo das bruxas pareceu natural e fluiu bem e, durante alguns episódios, parecia que teríamos uma espécie de Tara, Caçadora de Vampiros em Bon Temps! Isto sim seria uma  boa decisão criativa: a Tara tinha motivos para odiar os vampiros e seria curioso ver esta nova faceta de uma personagem geralmente pouco cativante e cujo desenvolvimento estava a ser interessante de seguir nesta temporada. Além disso, estando a Sookie do lado completamente oposto desta luta, a tensão entre as duas, não sendo algo propriamente novo na série, seria levada a um novo nível e quem sabe se não teríamos um ponto final nesta amizade (à imagem do que aconteceu com a Arlene e a Sookie nos livros). Como em muitas coisas nesta temporada, esta história ficou-se pelas intenções, uma vez que foi mal desenvolvida. Em Spellbound, ela afirmou a sua posição ao lado da Marnie/Antonia mas em Let's get out of here, começou a desacreditar na bruxa e revoltou-se contra ela. Esta inconstância na caracterização, não só da Tara mas dos restantes elementos wiccan, foi um dos problemas nesta temporada. Ora num momento, eles estão todos do lado da Marnie/Antonia e querem exterminar os vampiros, como no momento seguinte já não querem fazer parte daquela vingança porque não sabiam naquilo em que se estavam a meter. Em que ficamos?

O destaque dado a esta personagem, na segunda metade da temporada, não foi tão grande e fiquei sempre à espera que algo mais lhe acontecesse mas tive que esperar pelo episódio final. E valeu a pena! O seu sacrifício pela vida da Sookie, que ela considera mais que amiga, está dentro daquilo que conhecemos da personagem, mas não deixou de ser uma surpresa pelo impacto que uma decisão destas tem na série. A Tara não morreu é verdade mas nunca regressará como humana, isso é certo. Preferia que tivessem tido a coragem de acabar com a personagem, uma vez que de sobrenaturais está esta série repleta, mas cá estarei para ver como vão desenvolver esta história na 5ª temporada. De que forma regressará a Tara? Vampira? Espírito, fantasma? E de que forma a sua “vida” mudará após os acontecimentos desta season finale? Se regressar vampira, quem a transformará? O meu voto vai para a Pam!

É completamente legítimo o pânico que se instalou na Tara após ser aprisionada pela Marnie/Antonia na loja dado o seu passado de abuso e desta situação resultou uma aliança curiosa entre ela e a Holly. Gostei do destaque que deram à Holly nesta temporada, ela foi introduzida o ano passado para nos envolver na religião Wicca e cumpriu o seu papel. Não entendo é a necessidade de lhe arranjar um par amoroso. Aquele primeiro encontro com o Andy foi hilariante, principalmente quando ele decidiu ir embora e levar as flores que lhe tinha trazido, mas, simplesmente, não é um desenvolvimento que me desperte curiosidade ou que me dê vontade de assistir… Teremos mesmo um romance à vista para Holly? E qual o destaque que esta personagem terá na 5ª temporada relativamente à sua magia? Ou não voltará a ser referida a ligação da Holly à religião Wicca?

 

Can we go back to how I am a medium?

Quem diria que aquele Lafayette da 1ª temporada seria um médium e que o Jesus seria a grande figura da guerra das bruxas? Eu não o diria de certeza… A 3ª temporada deixou no ar muitas questões quanto à natureza do Lafayette e She’s not there, além de confirmar o poder desta personagem, deu-nos uma pequena amostra do que ele poderia ser capaz. Passou um ano desde que o Lafayette começou a ter visões de espíritos mas foi algo que ele conseguiu controlar, uma vez que há dez meses que ele não tinha uma visão, e este era um mundo do qual ele se queria manter afastado, mesmo com as constantes insistências do Jesus. Aliás, o Jesus foi o grande impulsionador da revelação das capacidades do Lafayette, levando-o a aceitar este lado da sua natureza, convencendo-o a ir às reuniões do conventículo da Marnie e levando-o ao México para conhecer o avô. Embora reconheça a mais valia de terem viajado até ao México, acredito que os argumentistas poderiam ter optado por mil e uma formas diferentes de revelar que o Lafayette era médium sem precisar de mover estas personagens de Bon Temps (eu nem vou falar da improbabilidade desta viagem no que diz respeito ao tempo em que decorreu porque foi apenas um dos vários erros de continuidade nesta série). O mesmo se aplica a toda a história que envolveu o Lafayette a ser possuído pela Mavis e o papel do Jesus no exorcismo. Aliás, esta parte do enredo foi do mais fraco que vimos em quatro temporadas e baixou bastante o nível do episódio Let's get out of here. Salva-se a grande performance do Nelsan Ellis, tanto nesta possessão pela Mavis como mais tarde na possessão pela Marnie.

A morte do Jesus, embora inesperada, tem lógica: ele foi uma personagem introduzida na 3ª temporada para nos dar a conhecer a espécie sobrenatural em destaque este ano e para desenvolver a personagem do Lafayette. O objectivo foi cumprido; qual seria o papel dele daqui para a frente? Apenas o namorado do Lafayette? Seria injusto dada a sua importância nesta temporada e a opção de o matar parece-me inteligente. Se o mesmo acontecesse à Holly, que teve exactamente o mesmo percurso, fechávamos com chave de ouro o enredo desta temporada! Qual será o impacto da sua morte no Lafayette? E será que, sendo o Lafayette um médium e o Jesus um fantasma, os voltaremos a ver juntos? E já agora, se o Lafayette estava em casa da Sookie aquando do ataque da Debbie, terá ele ouvido os tiros e os gritos da Sookie? Porque razão não desceu as escadas alertado pelo barulho? E mais, terá ele algum papel na possível salvação da Tara?

Os poderes que o Jesus demonstrou possuir foram a chave para a derrota da Marnie/Antonia e quero saber se ficaram no corpo do Lafayette ou no espírito da Marnie. Se ficaram no espírito da Marnie toda esta história dos demónios acaba por aqui, mas se, por outro lado, ficaram no corpo do Lafayette, como irá ele lidar com estes novos poderes? Ou será outro enredo que nunca mais será abordado?

 

Decapitating Barbie dolls. What the hell kind of baby does that?

Toda esta abordagem a um possível “evil baby” tinha potencial, já tínhamos visto o Rene o ano passado a dizer a Arlene que o bebé era como ele (numa projecção dos verdadeiros medos dela) e este ano as cartas estavam lançadas para um enredo envolvendo o Mikey, o bebé mais fofo a aparecer numa série da HBO! A temporada começou com pequenas dicas sobre o que poderíamos esperar desta história verdadeiramente assustadora (!!) como as cabeças das Barbies arrancadas dos corpos, a frase “Baby not yours” escrita na parede, o vaso sanguíneo da Arlene rebentado e o aparecimento daquela boneca nojenta (aliás, que ideia foi a da Jessica de dar a boneca ao bebé?). Mas foi com o incêndio que começámos a ter uma ideia mais clara do papel que esta história realmente teria no cômputo geral da temporada com o aparecimento da misteriosa Mavis. Este enredo manteve-me ligeiramente interessada até ao aparecimento do espírito, uma vez que a Arlene é uma personagem tão neurótica que não era de estranhar que isto tudo seria apenas a sua imaginação a exagerar uma situação normal. Fiquei desiludida com o caminho que decidiram tomar ao mostrarem-nos o flashback, em Spellbound, que serviu para explicar porque razão a Mavis não largava o Mikey, e muito mais ainda com a possessão do corpo do Lafayette e o rapto do bebé. Toda esta história nunca mais será referida sequer no decurso da série e todo o tempo dedicado a algo tão absurdo é tempo que teria sido muito melhor investido no desenvolvimento de outras histórias. A única cena que saliento deste enredo é a cena do exorcismo pelo Reverend Daniels e pela Lettie Mae pela parte cómica que envolveu todos os personagens.

Na season finale ficamos a conhecer um ex-companheiro de guerra do Terry, Patrick Devins, que terá um papel preponderante na próxima temporada. A sua chegada ao Merlotte’s veio carregada de mistério. Quem é esta personagem? Qual o seu passado com o Terry? E aquelas palavras do Rene, quando apareceu à Arlene, “he’s bringing trouble of the worst kind”, o que significam?

 

Próxima análise: (Parte 3) - Vampiros

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publicado por bexitah às 23:10
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Domingo, 18 de Setembro de 2011

Análise à 4ª temporada de True Blood (Parte 1) - Fadas, lobisomens, metamorfos e panteras

 

Com o final do Verão chega também ao fim mais uma temporada de True Blood! Agora são noves meses de espera pela 5ª temporada mas, antes que o entusiasmo esmoreça, aqui fica a minha análise dos principais temas e dos pontos altos e baixos de True Blood este ano.

 

Show your true colors. O tema desta temporada estava explícito no slogan usado pelo departamento de marketing da HBO. Quem somos verdadeiramente e o que escondemos debaixo da máscara que usamos no dia-a-dia? Quais são as nossas verdadeiras motivações? Personagens como a Tara, o Eric, a Jessica, o Jesus, a Claudine e o Bill mostraram esta temporada uma faceta das suas personalidades completamente nova. Ilusão, mentira, possessão, amnésia e skin-walking foram alguns dos recursos usados para esse mesmo efeito.

 

Do you swear to the light?

 

A história das fadas marcou o início da temporada e só foi abordada novamente no penúltimo episódio. Aqueles primeiros 8 minutos de She’s not there imprimiram um ambiente completamente diferente à série, principalmente quando começaram a voar bolas de luz em todas as direcções (!!). Afinal a Claudine não era a fada boazinha que todos pensávamos que ela era nem Faery era o local paradisíaco que aparentava ser. As fadas raptaram os humanos com fracções de sangue de fada com o objectivo de selar os dois reinos para que o sangue de fada não se diluísse no humano. Existe, no entanto, quem se oponha ao plano da Queen Mab como o Claude e a Maurella, provavelmente. Mais para o final da temporada, esta nova fada encontrou um Andy já recuperado do vício em V e obrigou-o a fazer um juramento de protecção antes de se envolverem sexualmente. Teremos um Andy Jr. a aparecer em Bon Temps na próxima temporada? Ou este juramento terá outro objectivo? A Claudine, por sua vez, também visitou a Sookie no final de If you love me, why am I dyin'? com o objectivo de a levar outra vez para Faery porque só as fadas a conseguirão proteger. Não só a Sookie recusou este “convite” como o Eric apareceu e drenou-a. Quais as implicações desta morte para o futuro da Sookie? Mas e será que a Claudine morreu mesmo?

Percebo a intenção dos argumentistas em retratar esta espécie sob uma nova luz, principalmente tendo em conta o tema da temporada, mas não sei se concordo com o pouco desenvolvimento dado a este enredo, sem um destaque apropriado na season finale e com muitas questões a precisarem de uma resposta. Esta história, se bem desenvolvida, tem capacidade para ser interessante. A introdução de personagens como a Queen Mab, o Claude e a Maurella não pode ter sido fortuita e espero mais desta história na 5ª temporada e o desvendar dos verdadeiros planos desta espécie de sobrenaturais.

 

You got alpha in you. You can move up in this pack.

  Os lobisomens, depois de serem o foco principal do ano passado, caíram para segundo plano nesta temporada. Foi introduzido o pack de Shreveport, para onde a Debbie e o Alcide se mudaram, e ficou claro, desde o primeiro minuto, que não só haveria problemas entre o líder da alcateia Marcus e o Alcide, como seria a oportunidade perfeita para tornar o Alcide uma personagem mais proeminente. A decisão de ser o Alcide a matar o Marcus acabou por não ser surpresa para mim mas admito que toda a cena é dotada de uma grande intensidade, tanto física como emocional. A abjuração do Alcide foi o ponto de ruptura naquela aparente sanidade da Debbie e foi com agrado que a vi passar-se completamente. Eu adorei a Debbie esta temporada e acho completamente válida e credível a transformação por que ela passou desde o ano passado. Esta personagem não se torna maluca só porque sim ou porque é conveniente à história que ela assim o seja. O comportamento do Alcide a partir do momento em que sabe que a Sookie está viva deu-lhe todas as razões para ela se tornar insegura e sempre com a desconfiança que ele a traía (a traição emocional é bem pior que a física). A cena onde ela se olha ao espelho do carro para forçar um sorriso antes de ir visitar a Sookie demonstra bem o tumulto em que esta personagem vivia: ter que fingir ser alguém que não se é de todo para agradar a outra pessoa. A máscara caiu com aquela abjuração e a cena da cozinha foi espectacular. Ela ainda pede que a Sookie não a mate mas era tarde demais…

Estou à espera que esta história dos lobisomens tenha mais desenvolvimento na próxima temporada. A alcateia de Shreveport está sem líder e penso que será um posto em disputa pelo Alcide e pelo Patrick. Como reagirá o Alcide à morte da Debbie pelas mãos da Sookie? Será este o ponto final na possível relação entre a Sookie e o Alcide? Ele está muito determinado em conquistá-la e a Debbie era o único obstáculo. E quem será aquele lobisomem que apareceu a rosnar ao Sam na season finale? Um dos companheiros de alcateia do Marcus em busca de vingança?

 

I’m gonna disappear like I never was; that’s what I want.

  Oh Tommy, Tommy! A introdução da família do Sam e a consequente mudança drástica desta personagem na temporada passada foram um autêntico tiro nos pés. E a morte da Melinda, do Joe Lee e do Tommy Mickens só peca por ser tardia. Após os acontecimentos do ano passado, o Tommy, ainda a recuperar do tiro na perna, é o “filho” da Maxine Fortenberry e o Sam é obrigado a apresentar-se em “aulas de controlo de raiva”. Todas as cenas iniciais do Sam no seu pequeno grupo de apoio foram uma perda de tempo. Cavalgadas para aqui, cavalgadas para acolá e nunca mais ouvimos falar deste grupo. Fico com a sensação que se, naquele primeiro episódio, a relação do Sam e da Luna já estivesse estabilizada, teríamos encerrado esta história na primeira metade da temporada. A introdução dos skinwalkers serviu o único propósito de proporcionar um fim bonitinho ao Tommy e para isso tiveram que voltar a introduzir o clã Mickens para, 5 minutos depois, os matarem. As únicas cenas que se salvam são a cena em que o Tommy se transforma no Sam (incrível o trabalho do Sam Trammel a fazer de Tommy na pele do Sam, perfeito) e a cena em que o Sam e a Luna descobrem que afinal a Luna não dormiu com o Sam mas sim com o Tommy que agora é um skinwalker. Pelo menos a busca por vingança pela morte do Tommy conseguiu juntar duas personagens improváveis e unir dois enredos.

Quais as consequências da morte do Marcus para o Sam? Virá aquele lobo em busca de vingança? E o que reserva o futuro para o Sam e para a Luna? Nesta série ninguém tem direito a finais felizes… Acham que esta história dos skinwalkers voltará a ter destaque ou será como tantas outras nesta série e nunca mais vamos ouvir falar em skin-walking?

 

 

Breed Ghost Daddy, breed!

 Todo o enredo de Hotshot este ano conseguiu ser pior do que no ano passado e só esse facto já é digno de proeza! Depois da Crystal e do Felton terem desaparecido o ano passado, encontrámos um Jason responsável por aquela comunidade bastante peculiar. A verdade é que fica a sensação que esta história foi uma desilusão, prometeu muito mas nada foi concretizado. Ainda pensei que fossem mesmo para a frente com a transformação do Jason em pantera mas, pelos vistos, todas aquelas cenas em Hotshot serviram apenas para mostrar violações gratuitas e consecutivas (obviamente que metade daquelas mulheres em Hotshot ficarão grávidas) e dar início ao triângulo amoroso Jason/Jessica/Hoyt. Não sei se seria boa ideia transformar o Jason em pantera (existem demasiados sobrenaturais nesta série) mas toda esta história pareceu-me demasiado estúpida: como é possível aquelas pessoas em Hotshot não saberem que não é possível transformar alguém numa pantera? Foi exactamente nesta falácia que a série surpreendeu, é verdade, uma vez que tudo apontava para uma transformação na noite de lua cheia mas havia tantas outras formas de abordarem esta parte da história e parece-me que foram pelo caminho mais longo (e polémico).

Com a morte do Felton, Hotshot tem um novo líder, Crystal, mas será que alguma coisa mudará nesta comunidade? Continuarão os seus elementos viciados em V? E o que mudará (ou não) com as possíveis gravidezes das mulheres de Hotshot? Eu só peço algo muito simples para a próxima temporada: conclusão para esta história. Hotshot nunca teve pés nem cabeça, foi sempre uma confusão enorme e uma história demasiado desconexa  e merece, pelo menos, algumas explicações coerentes.

Quero ainda realçar a cena que abre o segundo episódio, You smell like dinner, com o Jason a ser lambido pelo Timbo. Esta é apenas a segunda vez que vemos uma cena do gênero em True Blood e da outra vez também foi um Stackhouse e também aconteceu num segundo episódio! Falo claro da Sookie a ser lambida pelo Bill após ser espancada pelos Rattrays. Simbolismo?

 

Próxima análise: (Parte 2) - As bruxas

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publicado por bexitah às 11:00
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Quarta-feira, 14 de Setembro de 2011

Segredos de Sangue um dos mais vendidos da semana

 

 

Parabéns à Saída de Emergência que ocupa quase na totalidade o Top 10 dos mais vendidos de Fantástico e Ficção Científica da Fnac, esta semana. E se a verdade é que se deve em grande parte à Saga "As Crónicas de Gelo e Fogo" do George Martin, também encontramos em 8º lugar o Segredos de Sangue da Charlaine Harris, que saíu no dia 9 de Setembro.

 

E vocês, já compraram o vosso?


publicado por sangue-fresco às 14:26
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Terça-feira, 13 de Setembro de 2011

Novidades: Mudanças no blogue Sangue Fresco

“Oh, a bloguer! Falaram-me muito bem de si! Prazer em conhecê-la e obrigada pelo trabalho que tem feito.”

Estas foram as palavras que ouvi da Charlaine Harris quando a conheci na sua visita a Portugal em Março de 2010. Acho que até esse momento não tinha realmente compreendido a responsabilidade que era ser a bloguer do Blog Sangue Fresco. Tinha aceite o convite da Saída de Emergência para dinamizar o blogue porque adorava a série e os livros e queria falar sobre e partilhar isso.

Fui falando, falando e mais fãs foram aparecendo e partilhando as suas ideias e desabafando as suas alegrias ou desilusões com esta saga. Hoje somos a comunidade portuguesa dentro da ENORME comunidade de fãs de Sangue Fresco / True Blood que existe em todo o mundo.

Manter este blog constantemente actualizado não é tarefa fácil e ultimamente tem sido para mim cada vez mais difícil conciliar a vida profissional, pessoal e o blogue. Senti, este Verão, que podia ter feito muito mais mas a falta de tempo obrigou-me a optar e a não fazer tudo aquilo que achei que podia ter sido feito.

Mas este não é um texto de despedida, pelo contrário. Consultei a editora sobre esta minha dificuldade e expliquei-lhes que precisava de mais uma pessoa para me ajudar. A Saída de Emergência disse que sim e fiz o convite à pessoa que achei que, além de fanática de Sangue Fresco (requisito essencial), também poderia ser uma boa companheira de equipa.

 

Tive muita sorte em a Bexitah ter dito que sim.

 

Por isso, a todos os que visitam este blog informa-se que, a partir de hoje, este blog terá publicações escritas por duas pessoas: eu (que conhecem como Tchetcha) e a Bexitah. Ela será responsável pelas suas opiniões assim como eu sou pelas minhas e ambas nos comprometemos em respeitar as vossas, mesmo que discordemos. Acreditem, este blog não é nada sem a vossa participação!

 

Acima de tudo, espero que a qualidade dos conteúdos do Blogue Sangue Fresco voltem a ser o que eram, com um espaço real para discutir todos os temas que os livros e a série falam e continuar a manter todos os fãs portugueses bem informados sobre todas as novidades do universo da Sookie Stackhouse.

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publicado por sangue-fresco às 22:32
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Segunda-feira, 12 de Setembro de 2011

4ª temporada, 12º Episódio: When I Die

Ser fã de True Blood implica gostar do bom, detestar o mau, sofrer muito. E saber que todas as temporadas terminam em cliffhangers (finais em aberto). É sempre incrível pensar que vamos ter de esperar mais nove meses para saber o que vai acontecer a seguir, principalmente quando a temporada terminou assim, como ontem.

 

Raelle Tucker, a escritora e o realizador falam sobre o episódio:

 

Conto com os vossos comentários e opiniões!

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publicado por sangue-fresco às 09:06
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Domingo, 11 de Setembro de 2011

Chat de Domingo à Noite: o último chat da temporada

É o  momento do adeus: True Blood termina hoje assim como as nossas sessões de chat. Vamos celebrar e conversar, por isso apareçam por aqui, a partir das 22.00h.

Entrar no chat

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publicado por sangue-fresco às 14:36
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