Depois de dois volumes magníficos (“Sangue Fresco” e “Dívida de Sangue”), somos presenteados com um terceiro onde Charlaine Harris volta a mostrar todo o seu talento para criar este mundo fantástico que nos prende desde a primeira página. Até este livro, apenas a realidade vampírica tinha sido desvendada, mas com este novo volume passamos a conhecer mais aprofundadamente outro lado da vida sobrenatural, nomeadamente a dos metamorfos, com o aparecimento de novas e emocionantes personagens, muitas destas sendo os perigosos lobisomens.
Nos dois primeiros livros a personagem principal, Sookie Stackhouse, (que trabalha num bar em Bon Temps, Louisiana), vê-se envolvida no mundo sobrenatural depois de ter conhecido o Vampiro Bill Compton, que veio a ser o seu primeiro amante. E depois do Sheriff da área cinco um vampiro belo, misterioso e perigoso ter descoberto a sua rara habilidade, ouvir os pensamentos dos humanos, ela sabia que os vampiros nunca mais a deixariam em paz, o que se veio a verificar. No terceiro volume, “Clube de Sangue”, Sookie vai conhecer novas personagens e envolver-se em novas e emocionantes aventuras.
Neste enredo é-nos revelado que a relação que Sookie tem com Bill começa a tornar-se mais distante, até que este tem de se ausentar, sob condições estranhas e desconhecidas. Apenas mais tarde Sookie vem a descobrir, através de Eric, que na verdade Bill foi raptado por vampiros do Mississipi. Descobre também que a traiu com uma vampira, e que, mesmo assim, tem de enfrentar sentimentos contraditórios e ir em seu salvamento. Para a ajudar nesta sua tarefa, Eric manda um lobisomem atraente e sensual ao seu encontro, e juntos passam por muitas aventuras perigosas, até encontrarem Bill.
Uma vez mais, Charlaine Harris mostra-nos como é possível conceber uma realidade tão perigosa e obscura como sensual e divertida, através de personagens bem estruturadas e únicas entre si. O único aspecto que alguns podem achar negativo é o facto de o final ser deixado tão em aberto que nos faz chorar pelo próximo volume!
Esta crítica fez parte do passatempo "Traição de Sangue".
Após o fantástico primeiro volume, Sangue Fresco, Charlaine Harris volta a mostrar-nos a sua realidade fantástica: um mundo em que os vampiros "saíram do caixão" e andam no meio dos humanos lutando por direitos iguais e, ao mesmo tempo, julgando-se superiores. Contudo, neste segundo volume ficamos a conhecer uma realidade diferente da do primeiro livro, na medida em que um novo leque de espécies sobrenaturais é-nos apresentada, para além daquelas que já nos tinha dado a conhecer.
Depois de Sookie, uma empregada de bar sulista, ter conhecido o vampiro Bill Compton, a sua vida deu uma volta de 180º graus. O que outrora fora seguro e previsível agora encontra-se perigoso e inesperado. Muito à semelhança do primeiro volume, a história é desenvolvida a partir do envolvimento da personagem principal com o meio sobrenatural graças à sua capacidade invulgar de conseguir ouvir os pensamentos dos humanos que a rodeiam, e apenas dos humanos, pois, para bem da sua saúde, a mente dos vampiros continua a ser-lhe uma incógnita.
O livro começa com o assassinato de um colega e amigo de Sookie ao qual ninguém dá importância o que suscita uma grande suspeita da heroína. Mas por pouco tempo, pois logo a seguir, Sookie é atacada por uma ménade (uma criatura da mitologia grega) com o objectivo de enviar uma mensagem a Eric, um vampiro que é tão sexy como perigoso e que, ainda por cima, é o superior de Bill. Eric salva-lhe a vida, chamando uma peculiar doutora de criaturas sobrenaturais, e, em troca, pede-lhe para fazer um favor: usar as suas capacidades telepáticas em Dallas para descobrir um vampiro que está desaparecido.
Todo este enredo inicial, que alguns podem achar rápido e pouco coerente, apenas demonstra a grande capacidade que esta autora tem para agarrar o leitor, pois é praticamente impossível parar de ler. Além disso, atentando ao título original do livro "Living Dead in Dallas", o livro toma, rapidamente, o enredo que lhe dá o nome. É em Dallas que a história se passa, na sua maioria, e é lá que Sookie tem que se aliar a outros vampiros para se infiltrar na Irmandade do Sol, que é, nem mais nem menos, um grupo religioso anti-vampiros.
Sookie volta enfrentar situações de vida ou morte. Situações essas que nos são transmitidas através de uma escrita simples e eloquente, de maneira a transmitir-nos a realidade da natureza dos seus novos companheiros vampiros.
A acção continua até ao final do livro, como já tinha acontecido no primeiro volume. No final, parte que pessoalmente apreciei mais, é a vez de Sookie pedir ajuda a Eric para descobrir a verdade sobre a morte do seu colega. Com este pretexto, a autora leva Sookie e Eric a uma orgia, “obrigando-os” a envolverem-se para que descubram a verdade.
Em virtude do que foi mencionado, Charlaine Harris volta a provar-nos que se encontra entre os melhores autores de livros de fantástico dos nossos dias, revelando-nos uma história cheia de mistério, emoção e suspense, deixando o leitor agarrado até à última página… e ansiando pelo próximo volume!
Esta crítica fez parte do passatempo "Traição de Sangue".
Clube de Sangue, o terceiro volume da Saga Sangue Fresco, surge para nos trocar as voltas, na medida em que foge ao estereótipo de romance feliz, nomeadamente entre Sookie Stackhouse e Bill Compton. Depois de dois volumes a caracterizar aquele que seria um amor imensurável entre a telepata e empregada de bar Sookie, e o vampiro centenário Bill Compton, este terceiro volume que conta com misteriosos projectos vampíricos, desaparecimentos, novos pretendentes amorosos e traições, vem abalar o instável amor dos dois.
A acção deste livro desenrolasse em volta de um desaparecimento, o de Bill. Depois de alguns meses de romance, Sookie começa a sentir que a relação dos dois está diferente, e acaba descobrindo que Bill está envolvido num projecto secreto para a rainha dos vampiros do estado do Louisiana. Com a desculpa de que teria que se ausentar naquilo que seria uma missão perigosa para Seattle, Bill desaparece e eis que a intriga começa. Bill foi raptado ou simplesmente abandonou Sookie?
Depois de muitos dias longe de Bill, e de uma tentativa de assassinato levada a cabo por um lobisomem, Sookie recebe uma visita de Eric, que lhe revela que Bill lhe havia ligado e que retornaria a Bon Temps para terminar o seu relacionamento, mas algo aconteceu, e Bill desapareceu. Eric descobre que quem poderia estar por trás disso é o Rei do Mississippi, Russell Edgington, e que o mesmo planeia começar uma guerra entre reinos. Depois destas revelações, a nossa telapata decide procurar o seu vampiro e no seguimento dessa decisão dirigi-se então para Jackson, seguindo a pista de Eric.
E é em Jackson, que se desenrola a maior parte do climax deste livro. Há todo um mundo sobrenatural que é descoberto, tendo como ponto fulcral o bar vampírico Josephine também conhecido como Clube de Sangue. Um novo roll de personagens é nos apresentado e conforme as suas vidas se cruzam com a da nossa improvável heroína, eis que algumas aprendemos a amar, como Alcide e Janice Herveaux, e outras a odiar como a noiva de Alcide, Debbie Pelt ou ainda o novo companheiro vampiro de Tara Thornton, Franklin Mott.
Por entre muitas peripécias e lutas , Sookie acaba por salvar Bill, mas ainda assim não salva a relação. Sente-se traída e magoada. E este terceiro volume acaba com Sookie, a retirar o convite para a sua casa a Eric e a Bill, depois destes a terem salvado de um ataque de um grupo de lobisomens que a aguardavam em sua casa, após o seu regresso.
Para mim, Charlaine Harris supera-se a cada livro que escreve. Mantendo-se fiel sempre ao seu ritmo frásico espraiado com uma escrita simples e fluida, a escritora presenteia-nos, como já vem sendo hábito, com uma história envolvente, fascinante e viciante que entrelaça as vidas ou “existências” de enumeras personagens da mitologia fantástica americana no dia-a-dia dos comuns mortais também vulgarmente conhecidos como humanos.
Esta crítica fez parte do passatempo "Traição de Sangue".
Neste terceiro volume da saga Sangue Fresco, acompanhámos a viagem de Sookie Stackhouse a Jackson, Mississippi, para encontrar o seu namorado, Bill Compton, desaparecido durante uma missão para a Rainha do Louisianna. A seu lado, de modo a ajudá-la nesta procura, temos Alcide Herveaux, um lobisomem, contratado por Eric Northman, o Xerife da Área 5.
Charlaine Harris, através de uma escrita fluida e simples, continua a mostrar-nos como funciona a sociedade vampírica e, neste volume, dá maior profundidade à hierarquia da mesma e aos vários ramos que compõem o mundo sobrenatural. Além disso, dá-nos a conhecer mais seres sobrenaturais, como os lobisomens, os duendes e mais espécies de metamorfos. Com um ritmo estonteante, o enredo transporta-nos para um novo mundo, principalmente para o Josephine’s, o Clube de Sangue, um local de encontro de várias espécies, onde a maior parte da acção se desenrola, e onde nos é dado a conhecer novas e interessantes personagens, como Debbie Pelt e Franklin Mott. O humor e sarcasmo de Harris, espelhados nos pensamentos e diálogos da personagem principal, continuam impecáveis e nota-se evolução na personalidade mordaz e irónica de Sookie. Quem também tem evoluído é a personagem de Eric que continua misterioso e ganha um novo nível de protagonismo neste volume, devido, em muito, ao afastamento de Bill da vida de Sookie. Em todo o livro, os momentos de acção estão presentes, sem nunca cansar o leitor, graças a uma agradável narração e constante uso de metáforas e comparações (toda a cena de apresentação da mansão do Rei do Mississippi é absolutamente deliciosa com as referências a E tudo o vento levou e a Hugh Hefner e a sua mansão da Playboy).
Os fãs de Charlaine Harris não ficarão desiludidos com este volume, muito pelo contrário, já que é dotado de uma visível melhoria em relação às duas histórias anteriores e a apresentação de novos e interessantes enredos fazem antever a continuação desta maravilhosa e viciante saga por bastante tempo.
Destaque ainda para a magnífica capa e para mais uma excelente tradução de Renato Carreira. Parabéns, também, à editora Saída de Emergência pelo excelente trabalho que tem feito com a tradução e divulgação destes livros.
Nota: 8,5/10
Esta crítica fez parte do passatempo "Traição de Sangue".
Depois de ter lido e não ter ficado assim tão satisfeita como isso com o primeiro volume e já que o segundo estava disponível na biblioteca, resolvi pegar-lhe e ver se a coisa melhorava.
Desta vez o livro abre com Lafayette dentro do carro do xerife, morto. É Sookie que o encontra, e claro fica chocada, mas rapidamente isto é colocado de lado, para ela encontrar uma ménade, que lhe dá um recado (doloroso) para entregar a Eric, que depois a manda para Dallas para descobrir um vampiro. Lá faz o que tem a fazer, volta, e com a ajuda de Eric, porque Bill tem coisas para fazer em Dallas, descobre o que motivou o assassínio de Lafayette. E assim se resume a história.
A sério, os livros seriam muito melhores se tudo não se passasse a correr e tivesse uma linha coerente. Tal como no livro anterior, o assassinato inicial passa para último lugar o que me fez perguntar porque raio é que aquilo aconteceu se não era para lhe dar ênfase. Sim, porque neste livro (no original Living Dead in Dallas) é a parte de Dallas que tem mais destaque e percebe-se porquê. Numa época em que os vampiros são reconhecidos pela sociedade, surge um grupo, a Irmandade do Sol, que quer exterminar os vampiros e que suscita as mais variadas reacções, mesmo da parte de outras criaturas, como os metamorfos, ainda na clandestinidade por temerem repercussões como esta.
Mas a história segue-se bem, ainda que Sookie continue a mexer com os meus nervos e ainda me seja completamente indiferente a relação dela com Bill. Continuo sem perceber o que os atrai, sobretudo quando neste livro surge um Eric algo divertido e bastante calculista, exactamente como eu gosto e quero um vampiro. :D
Ainda não foi desta que me agarrou mas sem dúvida que não perderei a hipótese de continuar a ler esta série, assim que os restantes livros estejam disponíveis nas BLX.
Esta crítica foi originalmente publicada no blog "Este meu Cantinho..." e fez parte do passatempo "Traição de Sangue"
Então este fim-de-semana a Patrícia deixou a dica nos comentários que a RTP tinha na sua grelha de programação Sangue Fresco aos Sábados à meia-noite, depois do Herman 2010. A dúvida que surgiu quando estávamos todos em convívio na chatroom era qual das temporadas é que eles iriam passar! Seria a terceira temporada ou a repetição das duas primeiras, que já tinham passado no início do ano?
A Miss Joanadas colocou em prática os seus dotes de "Miss Detective" e enviou-me a resposta, que se encontrava na TV7 dias, às nossas dúvidas:
Por isso, a partir deste Sábado, vamos poder rever a primeira temporada de True Blood, a um horário um pouco menos "vampírico", possibilitando assim que mais pessoas conheçam esta série que adoramos!
Obrigada RTP por darem ouvidos aos fãs!
Depois deixem os vossos primeiros comentários e reacções!!
Olá a todos.
A afluência ao passatempo foi muito menor do que esperávamos, o que é um pouco desapontante.
As críticas não irão a votos e todos aqueles que concorreram irão receber um exemplar do Traição de Sangue, o 6º volume da Saga Sangue Fresco.
Iremos publicar as críticas enviadas ao longo desta semana.
Obrigada e parabéns aos vencedores!
Grupo Saída de Emergência
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