Quarta-feira, 29 de Agosto de 2012

[Spoilers] True Blood: 5x11 - Save yourself

I have spent my entire life as a vampire apologizing, believing I was inherently wrong somehow, living in fear - fear that God had forsaken me, that I was damned. But Lilith grants us freedom from fear.


Passaram-se 12 semanas desde aquele "Turn! Turn! Turn!" e chegámos ao final desta 5ª temporada com um "Save yourself" que vem precisamente salvar uma temporada marcada por muitos altos e baixos. Grande parte dos arcos e das personagens acabaram por se cruzar de uma maneira ou de outra e foram deixadas outras histórias em aberto para serem desenvolvidas na 6ª temporada. Nesta season finale, Eric e Sookie uniram esforços para tentar salvar Bill que acabou por se transformar na nova Lilith; Luna, para salvar Emma, revelou a existência de metamorfos ao mundo; e Alcide viu-se obrigado a ingerir V para salvar a alcateia de Shreveport.

 

AUTORIDADE

A Autoridade começou a ser mencionada muito cedo na série mas apenas nesta 5ª temporada teve o foco que pedia mas que, na minha opinião, acabou por ser pouco e mal aproveitado. E, infelizmente, tudo poderá ter acabado aqui. À excepção de Nora, todos os elementos do Conselho da Autoridade foram mortos e, graças a Luna, o papel dos vampiros na explosão das fábricas de Tru Blood (a juntar às mortes dos rapazes da fraternidade) é do conhecimento público. Como a série acabou por não introduzir a Liga Europeia de Vampiros (que chegou a ter casting call para o seu líder) restam apenas Bill (Billith?) e Nora deste núcleo que foi apresentado esta temporada. Grande parte das personagens encontrava-se ou encaminhava-se para o quartel-general da Autoridade e foi exactamente este o palco da cena final e cliffhanger da temporada: Bill cai mesmo nas malhas da religião, ingere todo o sangue de Lilith e morre e renasce à semelhança da deusa dos vampiros ("I told you the first night we met... vampires often turn on those they love the most."). Esta cena foi toda ela dotada de grande intensidade e dramatismo (ou não estaríamos a falar de Bill Compton) mas deixa-me com um grande nó na cabeça: Lilith era visível para quem tomasse o seu sangue mas este novo Bill é visível para Eric e Sookie. O que é este Bill? Qual a verdadeira ameaça que ele significa daqui para a frente? Dou os meus parabéns aos escritores de True Blood por terem tido a coragem de levar a personagem por este caminho, caminho este que, de um modo bem superficial, sempre esteve lá mas que muita gente preferiu ignorar ou fazer de conta que não existia. Acho curioso que Alan Ball, no seu último episódio como criador da série, tenha acabado com a personagem que tantas vezes foi apontada como a sua preferida…

Outras cenas relacionadas com a Autoridade incluíram a morte de Russell Edgington que, mesmo sendo previsível, merecia uma morte mais digna da óptima personagem que foi ("I can't even feel it except for a very slight tingling sensation, which, unfortunately for you gorgeous little pixies, only whets my appetite!"); Pam e Tara tiveram um reencontro bem surpreendente (mas talvez cedo de mais); Jason sofreu uma espécie de lavagem cerebral com as alucinações dos seus pais e volta àquela faceta da 2ª temporada de querer exterminar os vampiros ("Just think how many vampers you can kill in there, champ"); e Nora conhece Warlow de algum lado (e ganha alguma importância para a 6ª temporada já que, de outra forma, iria ser uma personagem completamente descartável).

 

ANDY

A parte cómica do episódio ficou a cargo do pessoal do Merlotte’s. Lafayette e o seu swagger estão melhor do que nunca (é preciso apostar neste Lafayette na próxima temporada), Arlene já esqueceu o problema do ifrit e Andy finalmente contou a Holly sobre Maurella. As cenas que se seguiram foram do mais surreal que vi este ano!! Era tudo tão ridículo: a quantidade gigantesca de sal que Maurella ingeriu, o luminoso parto (que, pelos vistos, para as fadas é muito semelhante a orgasmos múltiplos…), a fila interminável de bebés ("I'm guessing this isn't your first pregnancy." "73 times since I first discovered how."), os comentários e expressões faciais dos três Reis Magos de Arlene, Lafayette e Jane (Jane!!) ("Who knew watching an alien give birth could be so comforting?" "Are you kidding me? It's always the weird stuff that's the best.")…  Tudo muito surreal! Não faço a mais pálida ideia do que sairá daqui, do propósito deste arco de Andy ou se esta história poderá estar relacionada com outras (Warlow e o seu plano de procriação de fadas talvez?).

 

ALCIDE

Ao ver como Rikki se encontra depois de ter sido obrigada por J.D. a ingerir V, Alcide decide ir confrontar novamente o líder da alcateia de Shreveport. Com uma ajudinha ("The only way to beat him is to play by his rules."). Confesso que, mesmo acabando por ser a única opção viável, fiquei surpreendida por Alcide decidir tomar V (de quem será este sangue?) para ficar em pé de igualdade com J.D.. Era simplesmente uma decisão que não via o lobisomem a tomar, sendo tão correcto e, principalmente, por ter perdido a namorada de infância por causa da droga. Alcide obviamente derrota J.D. e assume o papel que lhe estava destinado à muito mas que, infelizmente, não desperta muito interesse. Tenho sempre a impressão que continuam a apostar nos lobisomens para dar que fazer a Joe Manganiello…

 


Este episódio acaba por ser o ponto alto da temporada e, à semelhança do ano passado, comprova que True Blood anda a aprender a fazer finais de temporada. Mas não, não é um episódio perfeito e está até uns pontos abaixo da season finale da 4ª temporada! Os escritores da série preferiram deixar toda a história que envolve Sookie e Warlow para a 6ª temporada, o que me desilude bastante: tanto destaque ao longo de 12 episódios para nada. Steve Newlin foge quando Russell é morto e não nos é explicado mais nada; Luna, depois de se transformar em Steve, fica entre a vida e a morte; e Andy fica com 4 bebés ao seu encargo. Ou seja, todos estes cliffhangers pouco interesse suscitam e só mesmo as histórias de Warlow e de Bill é que têm potencial.

No geral, foi uma temporada muito irregular. Teve bastantes episódios fillers, com muitas personagens e histórias a lutarem por um lugar ao sol (o que acaba por dispersar a importância que se quer impôr em determinados arcos) e sem haver, muitas vezes, um desenvolvimento da narrativa significativo. Torna-se difícil seguir estas personagens quando elas passam 12 episódios a fazer a mesma coisa vezes sem conta (por exemplo, Luna passou a temporada a salvar Sam ou Emma) ou confinadas a um único espaço (Eric e Bill sempre no quartel-general da Autoridade, praticamente sem porem um pé em Bon Temps). Para a próxima temporada, já sem Alan Ball no comando, espero que muitos dos problemas desta temporada sejam resolvidos. Com Bill como o próximo vilão, não existirá, em princípio, a necessidade de introduzir um gigantesco núcleo de personagens (como foi o da Autoridade) e torna-se necessário condensar mais as histórias para se poderem focar naquilo que realmente põe a série a andar.

 

O melhor: a decisão arriscada de tornar Bill o vilão, a morte de Rosalyn (YES!), o calculismo de Bill para acabar com Salome
O pior: Warlow, a história dos lobisomens simplesmente não cativar

Nota: 8.9 (Bom)

 

Não se esqueçam de comentar e dar a vossa nota ao episódio na votação que está disponível para o efeito. Um muito obrigada por terem acompanhado estas críticas e até para o ano!


O que acharam do episódio " Save yourself"?

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publicado por bexitah às 13:47
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Quarta-feira, 22 de Agosto de 2012

[Spoilers] True Blood: 5x11 - Sunset


Only one can lead us. I choose you.

 

True Blood nunca foi uma série com uma narrativa muito longa. Consegue ter episódios muito intensos, em que acontece muita coisa ao mesmo tempo é verdade, mas, normalmente, cada temporada decorre apenas em dias ou semanas. E este facto não costuma ser perceptível para o espectador devido ao ritmo elevado que a própria escrita impõe. No entanto, para mim, nesta temporada, a lentidão com que cada história se desenrola é a característica predominante. Demora-se um episódio inteiro a mostrar uma personagem a ir do local A ao local B ou a tomar a decisão X a partir da conclusão Y e isto é absolutamente cansativo e desmoralizador. Mas, primeiro, vamos à análise do que de mais importante aconteceu neste "Sunset", o penúltimo episódio desta temporada, onde mais personagens convergiram para o quartel-general da Autoridade enquanto Eric conseguiu finalmente escapar com Nora e as fadas continuaram a fazer rir (e não por um bom motivo…).

 

AUTORIDADE

Lilith existe mesmo ou é apenas uma alucinação? Alan Ball não dá uma explicação e acha que os espectadores também não precisam de uma. Eu cá não concordo com o ainda criador da série: primeiro, porque gosto que me dêem explicações credíveis para aquilo que me mostram nos episódios (o que é um sinal de escrita inteligente e lógica), e, segundo, porque com diferentes explicações eu posso julgar um determinado elemento da história de modos diferentes. Vejamos este exemplo de Lilith. Se ela existir mesmo, então este jogo do gato e do rato que ela está a fazer com os vários chancelers da Autoridade é deveras interessante e pergunto-me se o que ela pretende é que, no final, só o mais forte sobreviva (e talvez criar e moldar um vampiro à sua imagem). Mas se ela for apenas uma alucinação, resultante de algum resquício daquele sangue especial no sistema dos chancelers, então estas pequenas cenas de escolha de um só vampiro são apenas o subconsciente deles a projectarem algum tipo de ambição escondida e sentido de grandiosidade. E depois lembro-me das palavras de Sophie-Anne acerca de Maryanne na longínqua 2ª temporada: "Never under-estimate the power of blind faith. It manifests in ways that bend the laws of physics or breaks them entirely. […] Gods never actually show up, they only exist in humans' minds, like money and morality". Será que é desta que True Blood presta realmente atenção à continuidade e é esta a verdadeira resposta àquela minha primeira pergunta? Veremos o que a season finale nos traz, se respostas ou mais perguntas.

Bill está absolutamente perdido e o cliffhanger da temporada deverá certamente pertencencer-lhe. Chegados ao penúltimo episódio, não sei se a personagem ainda merecerá algum tipo de redenção no entanto. Aquele grito do Ipiranga ("Who are you to defy me? I am the chosen one!") mostrou um Bill desprezível e completamente fanático. Nora, contrariamente ao que esperava, é que viu finalmente a luz e conseguiu escapar da Autoridade com o irmão. Ainda assim, aposto na sua morte derradeira na season finale (é mais desejo do que convicção é verdade)…

 

TARA E PAM

Tara começa a entender finalmente o mundo vampírico e a sua componente político-religiosa após a morte de Elijah que era, afinal, cria de Rosalyn (que já não suporto…). Pam, ao assumir a culpa pela morte do Xerife da Área 5 ("He was getting on my nerves."),é levada para o quartel-general da Autoridade já que pensa que é lá que Eric (ainda) se encontra. Interessante foi a conversa entre Tara e uma Jessica à procura de guarida ("I'm just asking. I don't know that many people of the gay persuasion. It just looked like maybe you two were getting along."). Já há algum tempo que apostava nesta dinâmica entre Pam e Tara e, dada a mais-valia que estas duas têm sido nesta temporada, uma mudança nesta relação de criador/cria para algo mais parece-me interessante e provavelmente será explorada no próximo ano.

 

SOOKIE & JASON

O que foi aquilo da fada Anciã? Já não sabia se devia rir ou chorar com aquelas cenas. Absolutamente piroso, não achei piada nenhuma e parece que anda meio mundo a atrasar a revelação da identidade de Warlow a Sookie só para esticar a narrativa até à season finale. E quão ridículo foi a fada Anciã ir toda convencida que conseguia dar cabo de Russell Edgington e depois ser apanhada tão facilmente? E dizia Alan Ball que queria dar um ar mais adulto e erótico a estas fadas… Enfim, o plano saiu completamente furado e agora Russell, completamente embriagado com sangue de fada, consegue ter acesso à entrada do Hot Wings. Conseguirá ele entrar no clube e comer umas quantas fadas pelo caminho? Ou irá Eric salvar Sookie e companhia? Lembro que o Eric embriagado com sangue de fada achava que podia nadar num lago à luz do sol, portanto, este Russell estará mais vulnerável do que alguma vez esteve e será um presa bem mais fácil para Eric.

 

POPULAÇÃO DE BON TEMPS

E lá voltámos nós a mostrar o pessoal quase todo de Bon Temps… Lafayette aparece apenas para dizer uma fala (!!), Arlene e Terry fazem a piadinha da praxe sobre o que passaram até agora, Holly traz os filhos ao Merlotte’s para pedirem desculpa a Andy que recebe a visita da gravidíssima Maurella ("To ignore the light pact will bring great dishonor upon me and all my clan. It is an act of war.") e um grupo de recém-vampiros faz despertar os sentidos caça-vampiros do pai de Alcide. Ah e Luna e Sam andam um episódio inteiro na Autoridade à procura de Emma (e, já agora, é impressão minha ou estes dois passaram 90% da temporada nus?).

 


Tenho vários problemas com este episódio. Desde aquela fada ridícula, passando pelo ritmo extremamente lento do episódio em que pouquíssimo aconteceu e acabando nas já sofríveis breves cenas de histórias e personagens que não interessam a ninguém. Com apenas 12 episódios, acho incompreensível demorar-se tanto a desenrolar um dos arcos principais da temporada e, ao mesmo tempo, desperdiçar-se segmentos de episódio com histórias da carochinha como mostrar os filhos de Holly a tentarem desculpar-se perante Andy. Para a season finale, Eric volta ao quartel-general para tentar salvar Bill do fervor religioso em que ele se encontra, Tara e Jason envolvem-se na luta contra a Autoridade e Alcide tenta mais uma vez destituir J.D. do cargo de líder da alcateia de Shreveport.

 

O melhor: a breve ameaça que o General Cavenaugh deixou no ar, "What are you doing here? Hey, help Luna!" "Who the fuck is Luna?"

O pior: Rosalyn e todo o seu dramatismo, o excelente (!!) plano das fadas fãs de Ke$ha

Nota: 7.4 (Bom)

 

Até para a semana e não se esqueçam de comentar e dar a vossa nota ao episódio na votação que está disponível para o efeito!

 

O que acharam do episódio "Sunset"?



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publicado por bexitah às 10:27
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Quarta-feira, 15 de Agosto de 2012

[Spoilers] True Blood: 5x10 - Gone, gone, gone

We are the children of Lilith. And it is her whom we must obey.

 

Ao entrar na recta final da temporada, True Blood corrige grande parte dos erros que vinha a demonstrar desde o início mas será que ainda vai a tempo? Chegámos a um ponto da temporada em que é o tudo ou nada: ou se aposta nas histórias que realmente suscitam interesse ou perde-se grande parte do público que não está para aturar tanta inconsistência em apenas 12 episódios… Neste "Gone, gone, gone", Eric continua a manipular os membros da Autoridade, Russell mostrou finalmente quem é e o que quer, Sookie está prometida a Warlow e Hoyt despediu-se de Bon Temps.

 

AUTORIDADE

Se ainda existiam dúvidas de que Bill tinha sido convertido (sim, algumas pessoas achavam que Bill estava a fingir, que tinha alguma espécie de plano genial...), estas ficaram completamente dissipadas neste episódio. Não só impõe a morte verdadeira a Molly, que não merecia uma tentativa de conversão segundo os restantes membros da Autoridade, como obriga Eric a ingerir novamente o sangue de Lilith enquanto prega o já recorrente "Praise Lilith" nos bastidores. As cenas entre Eric e Nora perante as alucinações de Godric e Lilith foram cenas poderosas e dotadas de grande intensidade e Eric, desta vez mais cauteloso, finge estar convertido e procura a ajuda de Russell ("If Lilith wills it, so be it. Even though... you're gettin' the better end of the deal."), embora o antigo Rei do Mississippi perca totalmente a paciência no final do episódio ("You can have your Lilith. I will not be constrained by your god or anyone else's."). Já se esperava esta reviravolta desde o 6º episódio e é a partir de agora que Russell se torna efectivamente o vilão da temporada ao reafirmar que é o sangue de Sookie que quer. Estou curiosa para ver qual o plano de Eric: aliar-se à Autoridade para derrotarem um inimigo comum e proteger Sookie ou continuar a sua luta para se distanciar da Autoridade e deste fervor religioso? Outro ponto que achei curioso foi o plano de Russell sobre o sangue de fada. Não é nada descabido extrapolar para o sangue de fada o que os japoneses fizeram com o humano e até acho que seria interessante voltarem a referir isto nas próximas temporadas.

 

TARA E PAM

Com a chegada de Elijah ao Fangtasia chegaram também as ordens impostas por esta nova Autoridade. 30 novos recém-vampiros na Área 5 até ao final do ano (Mike Spencer vampiro? Quem diria?) ou Pam perde o Fangtasia e Tara ("We procreate because we want to. Not because some dickhead dipped in afterbirth told us to."). Estas duas vampiras continuam a dominar as poucas cenas em que aparecem e a cena em que Tara, com a excelente ajuda de Ginger, decapita Elijah teve tanto de surpreendente como de espectacular. Agora é que parece que os problemas destas duas vão começar, com o envolvimento directo dos membros da Autoridade.

 

HOYT, JESSICA & JASON

Hoyt parte para o Alasca como um novo homem. Bem sei que pedi a morte de Hoyt durante grande parte desta temporada (e até da temporada passada) mas afastá-lo de Bon Temps desta maneira acabou por ser bem mais emocionante do que uma potencial morte. Fico feliz com este desfecho; Hoyt consegue, finalmente, afastar-se da figura demasiado protectora da mãe e é óbvio que funcionava apenas como namorado de Jessica ou melhor amigo de Jason e, dado que estas opções já não eram viáveis, esta acaba por ser uma resolução bastante satisfatória. Foi uma cena bastante emocionante e muito bem conseguida por parte dos três actores envolvidos ("I am... fading away... and going... going till I vanish from your mind."). Vai ficar na minha memória o doce e inocente romance de Hoyt e Jessica daquela 2ª temporada que tantas vezes conseguiu balançar o tom mais arrojado da série.

Entretanto, Jason ajuda a irmã a descobrir o que a avó queria realmente que Sookie encontrasse. E, juntos, descobrem um pergaminho que, segundo um perito, não é decifrável, pelo menos aos olhos dos humanos. Lá entram as fadas em acção, mais propriamente uma Maurella gravídissima (Andy Jr.) que lhes explica que o pergaminho é, na verdade, um acordo feito por John William Stackhouse com um vampiro chamado Warlow para lhe entregar a primeira fada que nascesse na família Stackhouse. Sem surpresas, esta fada é Sookie. A trama adensa-se e já não aguento o suspense para saber quem é este Warlow e, mais importante, se já o conhecemos…

Jessica essa é "convidada" a ficar na Autoridade e Bill já começou a tentar convertê-la aos ensinamentos da Bíblia vampírica. Jessica, no entanto, não é burra e, tendo crescido num meio opressivamente religioso, reconheceu de imediato os sinais. Será que a vampira vai-se virar contra o seu criador ou também ela vai ser forçada a acreditar em Lilith?

 

POPULAÇÃO DE BON TEMPS

Ah como é bom não ter personagens e histórias chatas num episódio. Não houve Terry e Arlene, Alcide e lobisomens nem vê-los, Andy e Holly mal apareceram, assim como Lafayette. De destaque, só mesmo a história de Sam e Luna que continuam à procura de Emma. Luna, desesperada, pondera revelar a existência dos metamorfos e lobisomens para chamar a atenção para o rapto da filha mas Sam, qual voz da razão, tem outra ideia. Mais uma história que converge e bem para o quartel-general da Autoridade, o provável palco de grande parte dos acontecimentos dos dois últimos episódios.

 


Um bom episódio, ligeiramente inferior ao anterior é verdade mas que também serviu como rampa de lançamento para os últimos cartuchos desta temporada como em "Everybody wants to rule the world". Neste momento, ainda não sabemos quem é Warlow, como Sam e Luna se vão desenvencilhar dentro da Autoridade à procura de Emma ou como Eric vai escapar da influência de Lilith e salvar várias pessoas pelo caminho. Ou seja, ainda está muita coisa ainda em aberto (e nem estou a mencionar todas as outras personagens que nem entraram neste episódio) e de certeza que a história central da temporada não irá acabar no 11º episódio como aconteceu o ano passado. No penúltimo episódio, vamos conhecer a Liga Europeia de Vampiros, Bill é escolhido por Lilith, Jason é apanhado por Russell e Sookie conhece a fada Anciã.

 

O melhor: Russell Edgington, cena entre Hoyt, Jessica e Jason no Merlotte’s, "You are destroying the world based on a book that is thousands of years old. You call that evolved? That's the opposite of evolved."

O pior: matar Elijah tão cedo

Nota: 8.0 (Muito bom)

 

Até para a semana e não se esqueçam de comentar e dar a vossa nota ao episódio na votação que está disponível para o efeito!

 

O que acharam do episódio "Gone, gone, gone"?


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publicado por bexitah às 15:35
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Quarta-feira, 8 de Agosto de 2012

[Spoilers] True Blood: 5x09 - Everybody wants to rule the world

We will birth a new world together.


Na crítica ao episódio da semana passada dizia eu que picos de qualidade nem vê-los… Bem, este "Everybody wants to rule the world" veio me dar uma bofetada de luva branca e provar-me que, afinal, os episódios 9 ainda são o expoente máximo desta série. Fecharam-se muitas histórias neste episódio (aleluia!!) mas abriram-se outras com muito potencial. Os dados estão agora lançados para a recta final desta 5ª temporada, pautada, no entanto, por alguma inconsistência. No episódio escrito por Raelle Tucker, Eric engendrou um plano para fugir da Autoridade, as histórias do ifrit e do grupo de ódio terminaram finalmente e o Fangtasia mudou de dono.

 

AUTORIDADE

O plano de Bill é posto em acção e os efeitos da destruição das fábricas de Tru Blood já se fazem sentir um pouco por todo o mundo. Bill encontra-se numa crise religiosa ("And whatever religious crisis you think you're having, you can have it somewhere else. We're getting the hell out of here.") e, sendo a personagem manipulável que é, bastam umas palavras mais inspiradoras por parte de Salome para Bill trair Eric. O bromance, finalmente, acaba aqui; Bill, mais uma vez, trai alguém que confiava nele e torna-se na principal figura (ao lado de Salome) desta nova Autoridade. A cena de sexo entre Bill e Salome deixou-me com a pulga atrás da orelha no entanto. Ao alucinar com Sookie no lugar da chanceler, morde-lhe o pescoço e volta a ver Lilith. Será que é o sangue de Salome que está naquele frasco?

Quem parece estar a passar ao lado deste fervor religioso é Russell. Desde o início que é óbvio que toda esta conversa de "Lilith para aqui, Lilith para acolá" não lhe diz absolutamente nada e o seu interesse por Steve Newlin é notório. O que não contava era com o envolvimento de ambos com os metamorfos através do rapto de Emma ("For you, my darlin'. Your first pet.")…

 

SOOKIE E GRUPO DE ÓDIO

Outra das ligações que não esperava era a de Sookie com a história do grupo de ódio. Após a preciosa e hilariante ajuda de Lafayette (e da avó) ("I ain't Gmail for dead bitches. Send your own goddamn messages, hell."), Sookie decide ir ter com o homem que encontrou os corpos dos seus pais, Bud Dearborne. Confesso que, desde aquela cena de Andy com Bud na qual se descobre que este andava a ter um caso com Sweetie, desconfiei do seu envolvimento com este grupo de ódio a sobrenaturais. Embora fique satisfeita com este desfecho de Bud (mesmo gostando muito da personagem que foi outrora), toda esta história do grupo de ódio pareceu-me subaproveitada… Pouco ficámos a conhecer da suposta mastermind do plano, Sweetie des Arts, e quando temos Raelle Tucker, a escritora do episódio, a dizer que foi das vilãs que mais gostou de escrever, não consigo deixar de me interrogar se vimos os mesmos episódios. Acredito que para os fãs da série apenas, que não conhecem os livros, esta história tenha sido satisfatória e quiçá surpreendente mas, para mim que sou fã dos livros acima de tudo e conheço Sweetie des Arts e os seus motivos, a personagem e até mesmo o grupo de ódio a sobrenaturais (que de um modo bem superficial tem sido abordado na série desde o início) foram material claramente mal aproveitado.

Quanto ao mistério que rodeia o assassinato dos seus pais, Sookie continua na mesma: Bud apenas confirma que Michelle e Corbett foram mortos por vampiros. Esta confirmação associada ao facto da avó ter dito que estava contente pelas fadas estarem a tomar conta de Sookie parecem clarificar o papel destas fadas refugiadas como genuinamente boas e afasta a possibilidade de seguirem a história dos livros.

 

TARA E PAM

As mudanças impostas pela nova faceta da Autoridade fazem-se sentir no Fangtasia em várias frentes. A limitação de Tru Blood que Tara quer impor não é aceite por Pam e a sua preocupação com Eric é evidente e a recém-vampira nota-o. Adoro estas pequenas cenas entre as duas: quando uma mostra fragilidade e a outra tenta dar uma palavra de apreço lá vêm as famosas frases de Pam ("Just because we drank a bitch together does not make us Oprah and Gayle. Get the fuck back to work.", e a resposta de Tara não fica nada atrás "Suck me, vampire Barbie."). A chegada de Elijah, o novo Xerife da Área 5, com os recentes ideais da Autoridade fez-se com estrondo. Quero muito ver como Pam e Tara vão lidar com esta nova personagem que parece trazer muitos problemas às vampiras.

 

POPULAÇÃO DE BON TEMPS

Nem consigo exprimir por palavras o alívio pela história do ifrit ter chegado ao fim. É a pior história de sempre em True Blood: não levou claramente a nenhum desenvolvimento e roubou tempo precioso de antena a outras personagens nestes 9 episódios… A história dos lobisomens este ano também não me desperta qualquer interesse e aquele flashback de Alcide só deu para matar saudades de Debbie Pelt, mesmo que em miniatura. Luna afinal não correu verdadeiro perigo de vida com a transformação em Sam no episódio passado e, juntos, são os responsáveis pelo fim do grupo de ódio. Já deu para perceber que Luna é uma mulher que ferve em pouca água e que gosta de ter o controlo da situação e mal posso esperar para que descubra o que aconteceu a Emma. Veremos o que Luna e Sam irão fazer relativamente ao rapto da pequena lobisomem e se se irão envolver com Russell e Steve e, mais importante, se, deste confronto, sairão todos intactos…

 


Foi, claramente, um episódio bem superior ao anterior. São vários os factores positivos:

  • ligação de várias histórias sem algo aparente em comum
  • interacção de personagens em maior número
  • desfechos, alguns surpreendentes mas outros nem tanto, de plots que não podiam transitar para a recta final da temporada
  • maior destaque para uma história em vez de o dividir por várias ao mesmo tempo
  • desenvolvimentos muito interessantes em histórias que serão o foco dos últimos três episódios.

No entanto, continuámos a ter poucas cenas de Pam e Tara que eram, afinal, um dos maiores atractivos do início de temporada, e mesmo o destaque dado à Autoridade poderia ser maior. Para a próxima semana, a vida de Eric está em risco após Nora falhar na sua tentativa de converter o irmão, a violência dos vampiros sobre os humanos atinge níveis nunca antes vistos, Russell volta a mostrar interesse em Sookie e Sam e Luna procuram Emma.

 

O melhor: fim da história do ifrit (já vai tarde!!), a reviravolta na personagem de Bill

O pior: Sookie muito apagada, outro flashback desinteressante

Nota: 8.2 (Muito bom)

 

Até para a semana e não se esqueçam de comentar e dar a vossa nota ao episódio na votação que está disponível para o efeito!

 

O que acharam do episódio "Everybody wants to rule the world"?


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publicado por bexitah às 10:47
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Quarta-feira, 1 de Agosto de 2012

[Spoilers] True Blood: 5x08 - Somebody that I used to know

What are you doing? Evolving.

 

Nos primeiros anos de True Blood, a série parecia seguir um certo padrão em termos de construção das histórias da temporada, o que acabava por se reflectir em picos de qualidade. Por exemplo, os melhores episódios da temporada eram o 8º ou o 9º, que coincidiam com o terminar de um arco, e os últimos três episódios acabavam por ser mais fechados, com um arco próprio e com material a preparar a temporada seguinte. À semelhança do ano passado, esta 5ª temporada parece não sair do sítio e picos de qualidade nem vê-los... No primeiro episódio realizado por Stephen Moyer começámos a ver o verdadeiro Bill Compton, Sookie mudou de ideias como quem muda de camisa, Sam voltou a ser "imitado" e parece que o Lafayette da 1ª temporada está de volta.

 

AUTORIDADE

Bem, esta Autoridade está completamente anárquica! E eu gosto da metáfora que ela representa. É uma crítica ao fervor religioso (principalmente) americano e críticas sociais é algo que True Blood (ainda) sabe fazer ("Lilith wants me to eat a baby"). Nora está numa espiral destrutiva da qual não a vejo sair, nem com os esforços de Eric, e se sobreviver a esta temporada ficarei muito surpreendida. O viking está completamente sozinho contra esta organização e os seus ideais: se a irmã acusa Godric de blasfémia ("The Godric you say you saw last night was a perversion. In his final days, Godric was a blasphemer, a weak, disgusting apologist whom Lilith herself would have been overjoyed to stake"), o amiguinho Bill prova que Salome sempre esteve correcta sobre a sua personalidade. Ah personagem mais previsível e manipulável! Bastou Salome mencionar os filhos e zás o bom velho Bill está de volta (será que alguma vez enganou alguém?). Cai a faceta do mainstreaming e surge um plano que, de tão simples, nunca ninguém se lembrou dele: destruir o sangue sintético para obrigar os mainstreamers a alimentarem-se de sangue humano.

 

SOOKIE E AS FADAS

As decisões que Sookie toma são sempre tão boas que, normalmente, demoram segundos, até alguém a convencer a fazer algo contrário! Primeiro sai do clube das fadas (que, já agora, não se chama Hooligans mas sim Hot Wings - nem sei como mantiveram os nomes Merlotte’s e Fangtasia…) decidida a esgotar os seus poderes de fada, depois Jason com uns argumentos bem persuasivos (quem diria?) lá a convence a não fazer nada, pelo menos até encontrarem o assassino dos seus pais, e voltam novamente ao clube para mais uma conversa com as fadinhas. Afinal há uma maneira de tentarem saber quem é o misterioso vampiro e temos finalmente acesso à cena toda que se desenrolou na ponte. Alguns pontos interessantes: Claudine parecia conhecer o assassino e Sookie, durante a sessão, acaba por se colocar no lugar do vampiro, estabelece uma ligação psíquica com ele, algo que Claude afirma ser impossível. Sookie já tem uma ligação com, pelo menos, dois vampiros…

 

TARA E PAM

Esta história tem, mais uma vez, direito a apenas uma cena por semana… Que desperdício de possibilidades minha gente! Enfim, Tara mostra que aquela Tara humana com muita raiva ainda existe debaixo da nova faceta de vampira e, desta vez, nem me importei de a ver desancar aquela mulher horrorosa. Grande confronto e, volto a referi-lo correndo o risco de parecer um disco riscado, é tão bom ver esta Pam a educar, a dar lições de vida, a oferecer um pescoço… E claro a dar-nos algumas preciosidades como "You don't know me that well. My mad face and my happy face are the same"!

 

POPULAÇÃO DE BON TEMPS

Afinal a viagem ao México teve um propósito: Lafayette ingerir V novamente e voltar a ser aquela personagem da 1ª temporada que tantas saudades tinha deixado por estes lados! De resto, esta história cruzou-se com a do ifrit e se a conclusão do arco de Terry for Patrick ter desaparecido nomeio oficialmente esta história como a mais inútil alguma vez vista em televisão!! Sam Trammell volta a brilhar em mais uma cena de skin-walking. Não fiquei muito convencida com a gravidade da situação de Luna e não acredito que não consiga sobreviver mas veremos no próximo episódio qual o desfecho desta história. De resto, acho que fiquei surpreendida por Alcide não ter ganho a luta pelo posto de líder da alcateia mas não estou suficientemente empolgada por esta história para ter interesse no seu desenvolvimento… E Hoyt recebe Jessica como presente mas, após receber uma merecida justificação para o fim do relacionamento deles, acaba por ajudá-la a fugir. Pode ser que este tenha sido mesmo o final desta história e da personagem que, claramente, não tem mais nada para dar a esta série…

 


Um episódio morno numa série de episódios em clara descida de qualidade. Espero que o episódio do próximo domingo seja melhor, vamos ter mudanças no Fangtasia que podem dar origem a bons momentos e este novo rumo da Autoridade parece-me interessante. Para a semana, a área 5 de Shreveport recebe um novo Xerife enquanto Eric planeia fugir da Autoridade, os vampiros celebram o início da Guerra Santa, a avó visita Sookie e viajámos até aos anos 80.

 

O melhor: Sam Trammell, Sookie e as suas imitações

O pior: para que serviu aquele flashback?, se as fadas afinal forem tão boazinhas como aparentam ser neste momento

Nota: 7.0 (Bom)

 

Até para a semana e não se esqueçam de comentar e dar a vossa nota ao episódio na votação que está disponível para o efeito!

 

O que acharam do episódio "Somebody that I used to know"?

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Quarta-feira, 25 de Julho de 2012

[Spoilers] True Blood: 5x07 - In the beginning

Praise you, Lilith. It is your blood that gives us life.


Neste "In the beginning" ficámos a conhecer Lilith! Não, não é uma pessoa realmente, muito menos um espírito reencarnado num corpo humano, é mais uma espécie de manifestação do subconsciente quando os vampiros estão pedrados. Sim, foi tão ridículo quanto parece!! Num episódio em que, mais uma vez, mil e uma histórias foram contadas, a Autoridade perdeu mais um membro, Sookie descobriu que se pode tornar humana, Pam mostrou um lado sentimental e… bem, o resto da população de Bon Temps continua, inexplicavelmente, a ter tempo de antena.

 

AUTORIDADE

Dieter Braun. Mais uma personagem (e actor) que vejo partir com muita pena. Porque não matar Rosalyn que não passa de uma velha irritante? Fica a consolação pela sua primeira cena e pelo facto da sua morte nos proporcionar um bom momento. Sim, porque se há alguém que ainda não desiludiu esse alguém é Russell Edgington. Desde aquele ar matreiro após prender Eric à coluna, passando pela sua apresentação com Salome e Nora e à sua invasão do casamento, nem sei qual momento escolher como o melhor! Como já se via a léguas, Salome é a principal traidora. Continua, no entanto, a ser uma personagem bem misteriosa; o seu plano (se é que se pode chamar de plano ao que se considera uma inevitabilidade…) era matar Roman mas não incluía, por exemplo, que Eric e Bill se "oferecessem" para capturar Russell nem um momento preciso para a morte do Guardião. A ideia que fica, no final, é que tanto ela como Nora não passam de viciados, neste caso numa religião ("you Bible-banging cunts"), como já vimos tantos nesta série… O sangue que Roman tinha dito ser apenas simbólico é dado a beber aos vampiros que ainda se encontram na Autoridade e o que dizer dos momentos que se seguiram! Vampiros pedrados/bêbados/o que lhes quiserem chamar é algo que não se vê todos os dias em televisão. Tanto sangue derramado acaba por fazer surgir Lilith e, embora tenha imaginado algo daquele género, nada me preparou para a piroseira da cena em si. O Yoda!Godric volta a aparecer e consegue tirar Eric daquele transe em que os vampiros se encontram, pedindo-lhe para que salve Nora da espiral religiosa em que ela se encontra.

 

SOOKIE E JASON

No clube das fadas, Claude e Claudia dizem a Sookie que a sua magia está a esmorecer e que, caso esta se esgote, a telepata tornar-se-á humana. Esta possibilidade leva Sookie a ter uma conversa muito interessante com Sam (que saudades das interacções destes dois) e a testar, mais tarde, se esta teoria das fadas poderá ser mesmo uma realidade. Óbvio que Sookie não vai perder os poderes (ainda têm que explicar se "gastar" a magia significa perder o sangue fada que a faz ser apetecível para vampiros ou se significa apenas perder a telepatia e as mãos microondas…) mas estas dúvidas na cabeça dela fazem-me lembrar a Sookie dos livros que também passou por uma fase destas. Quem também teve uma interacção interessante com Sookie foi Jason. Adoro esta relação, acho que é das mais verdadeiras e reais da série e é sempre muito bom ter estes pequenos momentos entre estes dois irmãos. Jason procurou consolo em Jessica mas encontrou muito mais do que isso... Ele pode ser burro, e ela atira-lhe isso mesmo à cara ("I ain't never fucked a cow"), mas neste arrufo fiquei do lado de Jason. Yay Jason!!

 

TARA E PAM

Lettie Mae decide ir ao Fangtasia para, praticamente, desonrar Tara ("I'm a minister's wife now. I can't have any daughter of mine being a vampire"). A recém-vampira bem se tenta mostrar por cima mas não consegue esconder a dor de Pam que, façam soar os tambores, mostra carinho por outro ser que não ela ou Eric!! Tão bom ver esta Pam, a sério. Só gostava que, estando já a caminho do 8º episódio, tivéssemos mais destaque nesta história porque está a ser muito bom ter esta Tara vampira e Pam como a sua criadora. Quem diria?

 

POPULAÇÃO DE BON TEMPS

O resto das personagens desta série andaram a fazer aquilo que fazem melhor: roubar espaço no episódio… Mais a sério, Terry e Patrick, Lafayette, Arlene e Holly, o que estão a fazer com histórias de destaque quando estas mesmas histórias não têm nada a ver com o que se está a passar na série? Não consigo compreender qual a necessidade do ifrit, qual a importância de continuar com a história do demónio que devia ter ficado na 4ª temporada, para quê fazer desaparecer o corpo de Jesus só para se ir ao México coser a boca… Enfim. Sam apanha um dos atiradores do grupo de ódio no qual o Hoyt já se alistou, Andy vai visitar Bud (!!) para pedir conselhos e Alcide mostra que já esqueceu Debbie e Sookie…

 


Mais uma vez (e provavelmente será assim até ao final da temporada) o destaque vai para tudo o que envolve a Autoridade. É a mais-valia neste momento sem dúvida alguma e das poucas histórias que desperta interesse. Gostava de ter mais Pam por episódio, estes últimos têm sido escassos em cenas no Fangtasia com as duas vampiras. Gostei da Sookie deste episódio mas precisam de a envolver mais no arco principal da temporada porque, para protagonista, ela está muito apagada e deslocada do núcleo central (e não, a gravidez da Anna Paquin não é desculpa). Para o próximo episódio, realizado por Stephen Moyer, Eric começa a tentar salvar não só Nora mas também Bill, a luta pela liderança da alcateia de Shreveport começa, Luna tenta "imitar" Sam e Hoyt recebe um presente…


O melhor: Autoridade, Pam a mostrar coração, Sookie e as suas conversas com Jason e Sam

O pior: o mesmo do costume, nem vale a pena mencionar...

Nota: 7.5 (Bom)

 

Até para a semana e não se esqueçam de comentar e dar a vossa nota ao episódio na votação que está disponível para o efeito!

 

O que acharam do episódio "In the beginning"?

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Quarta-feira, 18 de Julho de 2012

[Spoilers] True Blood: 5x06 - Hopeless

Peace is for pussies!

 

Na crítica ao episódio anterior dizia eu que o confronto entre Russell e Roman prometia ser épico e, nesse aspecto, a série cumpriu e bem! Pena que este confronto tenha sido único e a morte de Roman tão prematura e inesperada! Agora temos um Russell completamente anárquico à solta e uma Autoridade a favor do mainstreaming sem o seu líder. Num episódio pautado por múltiplas histórias (acho que todos os núcleos tiveram tempo de antena…) decidi dividir esta crítica entre a história da Autoridade, que abrange uma boa parte das personagens mais interessantes, e as restantes histórias que tiveram menor destaque.

 

AUTORIDADE

Russell Edgington, que estava a ser ajudado pela alcateia de Shreveport (liderada anteriormente por Marcus e agora por J.D.), é capturado pela Autoridade e levado para o quartel-general desta organização. Ter Denis O'Hare numa série é um privilégio! É um excelente actor e logo nos primeiros minutos dá-nos uma interpretação magistral desta personagem tão boa e que tantas saudades tinha deixado e brinda-nos com uma série de frases fenomenais umas atrás das outras (destaco a "You’re fucking worse than human. You might as well be praying to leprechauns or unicorns or the motherfucking Kardashians. That makes just as much sense!"). Depressa nos apercebemos que esta Autoridade é uma cambada de hipócritas como diz Russell no final. Em vez de hipnotizar os prisioneiros do asilo (como Eric fez a Alcide e como Bill supostamente fez a Sookie), Kibwe faz destes uma refeição. O que aconteceu com o tratar os humanos como iguais? E dizia eu que Kibwe era dos membros do Conselho mais pacíficos…

Eric e Bill esses são tratados quase como heróis no seu regresso à Autoridade. Ver as expressões de Eric sempre que a religião era assunto de conversa foi muito bom e alguns dos melhores momentos deste episódio pertencem-lhe ("Enough with this religious bullshit already. Lilith can fucking blow me"). É também ele que decifra o discurso religioso (mais um) de Nora sobre Lilith e o seu regresso ("They're executing him tonight", será que ela se referia a Russell ou a Roman?).

Aqueles festejos de vitória por parte dos membros do Conselho é que foram prematuros e injustificados. Muita coisa aconteceu (ou não) naqueles momentos que antecederam a suposta execução de Russell:

  • Salome estava mesmo a injectar prata em Russell?
  • Molly não activou a iStake de Russell ou alguém a desactivou imediatamente antes da execução?
  • Sempre foi este o plano dos Sanguinistas? Levar Russell para dentro da Autoridade para matar Roman? Ou ele está apenas a ser usado por este movimento para acabar com a Autoridade?

A decisão de acabar com Roman (se ele estiver realmente morto claro) surpreendeu-me. Acreditava nesta derradeira morte numa fase mais adiantada da temporada (até porque os spoilers vão no sentido da Autoridade ter um novo líder a partir do próximo episódio), o facto de Chris Meloni ser um nome tão sonante no elenco (foi o único actor novo da série a comparecer na Comic-Con) e a promessa de uma guerra político-religiosa fizeram-me acreditar que Roman ainda iria dar mais cartas nesta temporada. A confirmar-se a sua morte no próximo episódio é realmente com pena que vejo este potencial de confronto entre Roman e Russell ficar por aqui e com tão pouco mostrado até agora… Ainda assim, a última cena (e a anterior com o brinde a Eric e Bill) foi o ponto alto de um episódio um pouco aborrecido.

 

POPULAÇÃO DE BON TEMPS

Neste ponto vou incluir todas as outras histórias do episódio, que foram muitas… Praticamente todo o elenco esteve presente e só uma ou outra história da temporada é que não foi abordada. Confissão: sempre achei e continuo a achar que os humanos são o ponto mais fraco desta série. Deviam ser os elementos mais secundários porque, em comparação com os vampiros, saem sempre em desvantagem. Obviamente que existem momentos esporádicos em que uma personagem humana consegue brilhar (Lafayette, Jason) mas de um modo geral dou por mim quase a adormecer sempre que o sol nasce em Bon Temps… E foi isto mesmo que se passou neste episódio. O facto de andarem a pular de história em história não ajudou porque continuo a não estar interessada na história de Terry (Arlene: "You've gone off your meds, haven't you?") e a reintrodução do avô de Jesus, tal como o ano passado, não me diz nada. Ter Alfre Woodard neste elenco é outro luxo. Aqueles 2 minutos com Ruby J. foram do melhor e a única coisa boa dos 5 minutos de presença de Lafayette neste episódio… A história de Sam funde-se aqui com a de Hoyt já que este, após atingir aquele que será provavelmente o ponto mais baixo da sua existência (deu dó a sua cena com Jessica), é reconhecido por um dos humanos que anda a caçar sobrenaturais e raptado por este grupo. Alcide, após lutar com os lobisomens de J.D. cheios de V, decide que vai aceitar o cargo de líder da alcateia. Tara volta a levar uma reprimenda de Pam mas parece-me que a tensão de outrora ganhou uma nova conotação neste episódio. Sookie e Jason foram ao clube secreto das fadas (90% do tempo ocupado a mostrar os dançarinos pois claro) e Claude conta a Sookie que os pais foram mesmo mortos por um vampiro atraído pelo sangue da telepata. Esta história ganhou uns pontos na minha consideração. Achava que esta revelação da morte de Michelle e Corbett podia ser um esquema das fadas para culpar os vampiros (ainda não a descartei atenção) mas o flashback daquela noite deixou-me curiosa… Curiosa fiquei também com o sonho de Jason e com o facto de Corbett não ter acabado o que estava a dizer ao filho ("The only thing you have to fear...  is…"), não acredito que isto tenha sido feito por acaso.

 


Este episódio valeu, principalmente, pelas cenas envolvendo vampiros. O episódio perdeu gás com as múltiplas histórias dos cidadãos de Bon Temps e com o vai e vem entre estes segmentos. No entanto, a série encontra-se num bom momento e o regresso de Russell Edgington promete muito para os próximos episódios. A situação actual da Autoridade e todo o mistério em volta de Lilith também são momentos que podem trazer uma grande qualidade à série. Os restantes arcos da temporada ainda não atingiram um patamar satisfatório infelizmente. Para a semana Russell anda à solta pelas ruas de New Orleans e decide interromper um casamento, Sookie pensa em como seria a sua vida sem poderes, Alcide prepara-se para a luta pela posição de líder da alcateia e Eric e Bill bebem um sangue muito especial…

 

O melhor: todas as falas de Eric e Russell, a última cena do episódio

O pior: Terry, tantas histórias em 53 minutos (!!)

Nota: 7.8 (Bom)

 

Até para a semana e não se esqueçam de comentar e dar a vossa nota ao episódio na votação que está disponível para o efeito!

 

O que acharam do episódio "Hopeless"?

 

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Quarta-feira, 11 de Julho de 2012

[Spoilers] True Blood: 5x05 - Let's boot and rally

What are y'all waiting for? Let's go hunt Russell.
Onwards into the jaws of death! Boot and rally!

 

Caso tivessem cortado um pouco numa certa história, que é o meu ódio de estimação nesta temporada, este "Let's boot and rally" teria sido muito, muito bom! Tudo o que vimos neste episódio decorreu apenas numa noite mas tivemos o início de algumas histórias que podem elevar a qualidade desta temporada. Ora vejamos: Tara está-se a tornar uma vampira digna de uma criadora como Pam, Russell está finalmente regenerado e pronto para a acção e a história de Sam apresenta finalmente algum motivo de interesse. Pelo meio destes principais acontecimentos Jason teve um sonho esquisito, Jesus visitou Lafayette e Ruby Jean e True Blood tentou imitar Lost...

 

SOOKIE, ERIC & BILL

Mas que bela maneira de iniciar o episódio! Ver Sookie a vomitar em cima de Alcide valeu o sofrimento de esperar uma semana para descobrir como terminaria este envolvimento entre os dois. Claro que o comentário mordaz de Eric (o primeiro de vários ao longo do episódio) foi a cereja em cima do bolo: "Alcide, you sure know how to treat a lady". E o que dizer daquela cena de Sookie a imaginar os três pretendentes a ladrarem uns aos outros? A nossa telepata preferida andou relegada para segundo plano no início da temporada mas começa agora a ganhar terreno e está a ser uma agradável surpresa, com vários momentos e tiradas a fazer lembrar a velha Sookie! Que assim continue até ao fim por favor. Com a sua ajuda, Eric e Bill (cuja façada de amiguinhos começa a cair) vão finalmente à procura de Russell Edgington recorrendo às memórias apagadas de Doug, o empregado de Alcide. As cenas no hospital abandonado tiveram suspense e levantaram algumas questões (a mais importante, foi Salome ou Nora a desenterrar Russell? E será que conhecemos os lobisomens que ajudam o ex-Rei do Mississippi?) mas as constantes interrupções para mostrar outros plots foram irritantes e quebraram o ritmo que esta história pedia e merecia...

 

FANGTASIA

Estou a gostar muito desta Tara! Nota-se o desenvolvimento da personagem na passagem de humana para vampira e começo a acreditar que esta foi realmente a decisão acertada quanto ao seu futuro. Agora vejo uma personagem interessante quando anteriormente bastava ela começar a falar para já estar aborrecida. Claro que juntá-la a Pam e Jessica, duas das personagens mais amadas pelo público, ajuda a que comecemos a ver Tara com outros olhos mas acho realmente que a personagem, neste momento, tem muito potencial. Não vou esquecer tão cedo aquele caminhar triunfal e cheio de confiança no Fangtasia e a cara de Pam perante aquela nova Tara. O diálogo com Jessica também foi muito bom e parece que mudou ali qualquer coisinha na sua opinião mas aquele arrufo por causa de Hoyt pode trazer complicações. Vejamos como termina esta cena no próximo episódio.

 

POPULAÇÃO DE BON TEMPS

Hoje vou falar mais da população de Bon Temps. Se a história de Terry continua a não me cativar (mesmo com este carácter sobrenatural do monstro da fumaça ifrit que a aproxima ligeiramente do tema da série), o mesmo não posso dizer da súbita reviravolta que a história de Sam tomou neste episódio. Claro que Sam e Luna não estão mortos! O que me surpreendeu nesta história foi a possível aproximação ao 5º livro (no qual supostamente a 5ª temporada se baseia). É que, mesmo com os amigos de Sam assassinados no episódio anterior, nunca relacionei este acontecimento com os livros; a série já se afastou tanto que, da minha parte, a comparação entre ambos já não ocorre instintivamente. Só neste episódio com aquele grupo a disparar em dois metamorfos é que se fez clique e, senhoras e senhores, poderemos estar perante a história dos livros com alguém a assassinar sobrenaturais em Bon Temps!! Outra história que poderá estar relacionada com os livros é a de Jason e a revelação de que foram vampiros a matar os seus pais. Nada nos garante para já que aquele sonho de Jason foi fruto da sua imaginação, pura e simplesmente. As fadas da série já mostraram ser capazes de manipular pessoas e as dos livros podem lançar feitiços que mexem com os pensamentos portanto aquele sonho ainda não me convenceu e parece ser mais uma sementezinha colocada naquela cabeça às vezes bem oca de Jason. Um pequeno comentário à história de Lafayette: pelo menos sabemos onde está a cabeça de Jesus! Agora onde estará o resto do corpo? E aquele breve momento de Ruby Jean foi precioso ("Jesus! Where have you been?").

 


Tivemos pouca Autoridade neste episódio, infelizmente, mas com a captura de Russell voltaremos ao quartel-general desta organização já no próximo episódio (e, já agora, por onde anda Steve Newlin?). Ainda assim, a qualidade do episódio foi bem visível e destaco o final com o diálogo de Roman com várias cenas como fundo ("So the choice is ours. Do we to return to a time where we skulked in the dark hiding in the shadows? Or are we willing to extend the promise of Lilith and the bountiful mercy to all of humanity? And live... as equals?"). Gostaria de salientar que este foi o primeiro episódio escrito por Angela Robinson, a nova escritora de True Blood. Não acho que a boa prestação de personagens femininas (Tara, Sookie ou Jessica) tenha sido coincidência, esta série há muito que precisa que mulheres sejam bem escritas e não usadas apenas como plot devices… No próximo episódio, Russell demonstra estar em muito melhor forma do que esperaríamos e o seu confronto com Roman promete ser épico, Alcide desafia um lobisomem da alcateia de Shreveport, Nora demonstra de que lado realmente está e Hoyt é capturado por um grupo anti-vampiros.

 

O melhor: diálogo entre Jessica e Tara no Fangtasia, a montagem final com o discurso de Roman

O pior: ifrit (a sério?), a quebra de ritmo para mostrar outras histórias (desinteressantes)

Nota: 8.0 (Muito bom)

 

Até para a semana e não se esqueçam de comentar e dar a vossa nota ao episódio na votação que está disponível para o efeito!

 

O que acharam do episódio "Let's boot and rally"?

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Quarta-feira, 4 de Julho de 2012

[Spoilers] True Blood: 5x04 - We'll meet again

Pamela, I renounce the ties of our blood and my dominion over you as my progeny.
As your maker... I release you.

 

Com este "We’ll meet again" chegámos ao fim do primeiro terço da 5ª temporada. Começa agora a busca por Russell Edgington, com o reencontro de personagens que nunca se deveriam ter separado, e começa também a ver-se alguma luz ao fundo do túnel para personagens que se encontravam um pouco perdidas. Mas voltámos também, infelizmente, a dar importância a histórias completamente desconexas do arco principal ou que nunca ninguém pensou que voltassem a ser mencionadas sequer. Qual o balanço deste início de temporada? Para já, estes foram os principais focos do episódio.

 

PAM

Pam salva Tara. Obviamente. Os instintos de criadora parecem ter acordado de vez em Pam e esta história começa a ser, finalmente, interessante e parece ter um futuro promissor. Gostei desta Tara pela primeira vez em muito, muito tempo. E isso só pode ser positivo. Com Pam como criadora, esta Tara vampira pode ser uma mais valia nesta série, ainda por cima agora que Pam está livre da ligação a Eric. Que momentos tão bons que estes dois nos proporcionaram! São os pilares da qualidade de True Blood sem dúvida alguma. Primeiro, com aquela cena bastante intensa com Pam quase a impor que seja libertada e depois, na cave do Fangtasia, com aquela cena tão emocional entre o criador e a cria. Saber que ambos os actores deram tanto de si nesta cena (vídeo e texto) torna-a ainda mais significativa. Não contava com isto, não sei o que esperar da quebra desta ligação, não sei até que ponto esta cena terá impacto no futuro mas adorei a forma como esta briga entre Eric e Pam terminou, adorei como foi interpretada e é por estas cenas que continuo a ver True Blood. Muito bom!

 

SOOKIE

Bem, Sookie está praticamente a viver no inferno. Não só é odiada por praticamente toda Bon Temps (o voltar às raízes com aquela cena no Merlotte’s, que saudades da primeira temporada) como é vítima de um feitiço por parte de Lafayette (ou o demónio que tem aprisionado no corpo). Não sei se compreendo Lafayette e todo o ódio que parece mostrar por Sookie. É verdade que a telepata já escapou inúmeras vezes à morte porque tem sempre alguém que se atravessa à frente no último momento (excelente diálogo entre Tara e Bill sobre isto mesmo) mas foi Lafayette quem pediu a Pam para transformar a prima. E, no entanto, toda a culpa parece cair em Sookie sem que Lafayette mexa um dedo para a assumir ou, no mínimo, a dividir com a amiga… Com o acidente de carro que acaba por sofrer, Sookie decide passar uns bons momentos com o amigo destas ocasiões, o álcool. Foi engraçado vê-la bêbada? Foi, deu para rir um bocado. Mas o que veio a seguir já não foi tão engraçado. Só saberemos o que vai sair daqui para a semana (será que são interrompidos por Eric e Bill ou será que estes preferem apenas observar?) mas deixa tanto Alcide como Sookie com uma má imagem. Ele porque está sóbrio e deixa a cena desenrolar-se, ela porque está claramente ébria e, no seu estado normal, nunca se envolveria com o lobisomem (as suas expressões de exasperação sempre que vê Alcide demonstram bem o quanto ela o quer…). Já nem falo do elefante na sala, Debbie Pelt ("I killed your ex-girlfriend and you're still speaking to me.").

 

AUTORIDADE

Nora está prestes a ser executada mas salva-se (para já) à custa da revelação que Alexander Drew é um Sanguinista. Magistral a cena em que Roman lhe espeta uma estaca e deixa a ameaça no ar para os restantes chanceleres da Autoridade ("There will be no more rebellions. No further opposition to our just cause. You will... fall in line."). A minha aposta continua a ser na Salome como a principal traidora no Conselho mas que fiquei surpreendida com a traição de Alexander lá fiquei. Este Conselho da Autoridade parece ter mais buracos que um queijo suiço!


POPULAÇÃO DE BON TEMPS

Os tão falados flashbacks do esquadrão de Terry no Iraque e a viagem realizada com Patrick preencheram grande parte do episódio mas continuo a insistir na inutilidade de uma história que nada tem a ver com o arco da temporada (e até com o tema geral da série); Jason vai com Andy a um clube de fadas exclusivo e ficámos a saber que os seus pais foram mortos por vampiros (ou isto é uma mentira porque, à semelhança dos livros, foram sim mortos por fadas de facções diferentes?); Jessica dá uma ajudinha preciosa a Sookie; os pais de Debbie Pelt são enganados por Alcide mas não é desta que se vão embora com certeza; e Sam encontra os seus amiguinhos de equitação da 4ª temporada assassinados num jantar.

 


Este episódio deixou-me bastante dividida. Se, por um lado, teve cenas que simplesmente adorei (Pam e Eric, Autoridade), por outro lado, a insistência em histórias como a de Terry e a de Sam não me dizem nada e dou por mim a saltar partes do episódio. As cenas no clube das fadas foram claramente para encher o olho e bem que podiam ter sido reduzidas para dar tempo de antena a outros desenvolvimentos. Esta Tara vampira promete e acredito que com Pam como criadora e mentora tem capacidade para se tornar uma personagem bem interessante. Para a semana, Sookie começa a ajudar Eric e Bill na busca por Russell, a história de Terry infelizmente continua a ter destaque, temos o regresso de Luna e da mãe de Lafayette e parece que o tão badalado bromance entre Eric e Bill atravessa dificuldades.

 

Este primeiro terço da temporada não desilude. Não encanta por aí fora é verdade, até porque True Blood costuma ter começos de temporada bastante fortes, mas os problemas apontados à série continuam bastante vincados e a ser os mesmos de outros anos (e que não vou mencionar para não parecer um disco riscado). Parece que o melhor vai começar agora, o regresso de Russell e a semente da desconfiança implantada no seio da Autoridade, portanto é esperar para ver estes arcos serem desenvolvidos, esperemos todos, com qualidade.

 

O melhor: Pam (sempre Pam!), Pam e Eric, morte de Alexander Drew

O pior: Terry e Patrick, Sam e os amigos do ano passado

Nota: 7.6 (Bom)

 

Até para a semana e não se esqueçam de comentar e dar a vossa nota ao episódio na votação que está disponível para o efeito!

 

O que acharam do episódio "We'll meet again"?

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Quarta-feira, 27 de Junho de 2012

[Spoilers] True Blood: 5x03 - Whatever I am, you made me

Turning me into a monster? I don't need that kind of help.

 

Por muito que se tente não criar expectativas ou que estas estejam, na melhor das hipóteses, minimamente controladas, a verdade é que se torna inevitável, perante aquilo que nos parece ser de qualidade, que as mesmas apareçam, o que acaba infelizmente por nos "estragar" um pouco a experiência de ver uma série de televisão. Desconfio que foi o que me aconteceu com este 3º episódio… Consigo reconhecer-lhe qualidade mas não o consigo desfrutar na totalidade. Não sei bem do que estava à espera mas não contava com algumas coisas que tiveram lugar neste episódio e que me surpreenderam pela negativa. Mas vamos analisar o que de mais importante aconteceu neste "Whatever I am, you made me".


TARA & PAM

Tara foge das pessoas que a obrigaram a ser aquilo que ela mais odeia e descobre um novo mundo, novas experiências e… velhos hábitos. Parece que está bem enraizado na personagem ter aquele complexo de vítima e já sabia que Tara iria demorar a acostumar-se a este novo estado da sua vida mas custou-me ver outra vez a velha Tara a lamentar-se de tudo e todos. Espero que com esta (nova) tentativa de suicídio e com aquilo que parece ser a ajuda de Pam (finalmente) esta Tara vampira ainda me surpreenda e se torne uma personagem que seja agradável de seguir e que justifique o destaque que lhe insistem em dar.

Pam está a ser a figura deste início de temporada! É inegável o carisma da personagem e o desenvolvimento que Pam tem tido desde o início da série. Ela precisava de sair totalmente da sombra de Eric e esta nova tarefa de criadora está a proporcionar isso mesmo. Quem não reparou na preocupação que ela mostra quando Hoyt vai ao Fangtasia? E o que dizer da Pam humana? Consegue ter um ar dócil ao mesmo tempo que nos mostra a mulher de garra que já era na altura. Quer esteja a pedir dinheiro a Lorena e a Bill por cada prostituta que mataram quer esteja a justificar a Eric porque razão tem de mudar de vida. Fiquei surpreendida com esta reviravolta! Mesmo que a sua situação de recém-criadora e como chegou a este ponto sejam um pouco o espelho de como ela própria se tornou vampira, custou-me um bocadinho a acreditar que aquela Pam decidisse pôr termo à vida daquela forma (porque era impossível ela saber que o sangue de vampiro tinha poderes curativos). Preferia antes que a decisão de Eric em arranjar uma companheira tivesse partido dele apenas e não como chantagem de uma prostituta inteligente como ele a apelida. A sensação com que fico é que ambas personagens mereciam um flashback melhor e mais completo, acabou por me saber a pouco...

 

AUTORIDADE

Sem surpresas, Roman e companhia decidem mesmo atirar Eric e Bill aos lobos, perdão, a Russell Edgington, de modo a terem o perdão "real". Quem não esboçou um sorriso como Bill ao ouvir falar das iStakes? E quem não adivinhou que a nova Nan Flanagan era Steve Newlin? Vai ser preciso uma nova cara para mostrar ao público e a verdade é que Steve assenta que nem uma luva neste novo papel. Salome faz um jogo perigoso ao tentar descobrir se Bill e Eric fazem parte do movimento Sanguinista ("Mr. Compton is still looking for something to believe in and Mr. Northman, he only believes in himself."). Parece-me é que não tem havido um cuidado extra em esconder a existência de um outro Sanguinista no seio do Conselho da Autoridade, Salome não disfarça lá muito bem que provavelmente não acredita naquilo que apregoa e será interessante ver o que Roman, que a apelida de arma secreta, vai achar disto tudo... Nora é que já não esconde quem verdadeiramente é e no que acredita. As melhores frases do episódio são dela: "And as we say in Surrey, sod the fuck off, you cunting twat!" e "Yes, I believe vampires were made in God's image. I believe that mainstreaming is an abomination, and I believe that Lilith will rise from the Blood and rip your blasphemous fucking heads off and dance in your muck!".

 

SOOKIE

Por esta é que não estava à espera… Bem sei que Sookie é uma péssima mentirosa e, para uma telepata, tem muito pouco controlo sobre aquilo que deve dizer ou não mas contar a Alcide que matou Debbie Pelt à primeira segunda oportunidade? Eu entendo que o facto de descobrirem Tara não ajudou mas fiquei surpreendida pela negativa com esta revelação. É muito cedo, ainda para mais com o início da investigação do desaparecimento da lobisomem e com os pais dela a rondarem Bon Temps. O interesse de Alcide por ela deveria acabar no momento em que descobre a verdade e não intensificar-se, que é exactamente o que vai acontecer no próximo episódio. Nem o facto de ter feito frente a Pam no início me deixa com boa impressão de Sookie, a protagonista que não o é realmente…

 

POPULAÇÃO DE BON TEMPS

Ah se todos os episódios nos mostrassem tão pouco destes humanos a série só ganhava pontos comigo! Mas infelizmente esperam-se muitas cenas nos próximos episódios para compensar estes dois últimos… Terry bem que podia não voltar da viagem que vai fazer com Patrick, já nem reconheço a personagem meia estranha da 1ª/2ª temporada; Andy dá início à investigação sobre Debbie Pelt e deveria ficar-se pelo papel de Xerife; Jason, a personagem mais humana desta série, parece-me perdido e uma contradição ambulante, enquanto Jessica persegue fadas pelo campo (pouco Claude ainda…); e Sam só pensa nas mamas de Sookie enquanto tenta ocultar o corpo de Tara.

 


Este episódio teve qualidade. Posso não ter gostado de algumas partes, o que me levou a ficar desiludida, mas aquilo que teve de bom foi bem interessante. Beneficia mais uma vez do menor destaque dado às histórias menos interessantes neste momento e do foco na Autoridade e na sua agenda. Estamos a conhecer mais desta organização a cada episódio e o facto da Salome poder ser outra agente infiltrada é promissor. Não houve cenas de lobisomens nem de metamorfos, os pais de Debbie Pelt deixaram, por enquanto, ameaças no ar mas a lobisomem ainda está bem presente nesta série. Para a semana temos o flashback de Terry e Patrick, Eric e Bill começam a procura por Russell, Sookie decide embriagar-se e Andy e Jason vão a uma festa muito especial...

 

O melhor: Pam, Salome e o seu jogo duplo, "Look at her boobs, boobs, boobs"

O pior: Sookie, Jason e a história da professora (really?)

Nota: 7.8 (Bom)

 

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O que acharam do episódio "Whatever I am, you made me"?


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