What are you doing? Evolving.
Nos primeiros anos de True Blood, a série parecia seguir um certo padrão em termos de construção das histórias da temporada, o que acabava por se reflectir em picos de qualidade. Por exemplo, os melhores episódios da temporada eram o 8º ou o 9º, que coincidiam com o terminar de um arco, e os últimos três episódios acabavam por ser mais fechados, com um arco próprio e com material a preparar a temporada seguinte. À semelhança do ano passado, esta 5ª temporada parece não sair do sítio e picos de qualidade nem vê-los... No primeiro episódio realizado por Stephen Moyer começámos a ver o verdadeiro Bill Compton, Sookie mudou de ideias como quem muda de camisa, Sam voltou a ser "imitado" e parece que o Lafayette da 1ª temporada está de volta.
AUTORIDADE
Bem, esta Autoridade está completamente anárquica! E eu gosto da metáfora que ela representa. É uma crítica ao fervor religioso (principalmente) americano e críticas sociais é algo que True Blood (ainda) sabe fazer ("Lilith wants me to eat a baby"). Nora está numa espiral destrutiva da qual não a vejo sair, nem com os esforços de Eric, e se sobreviver a esta temporada ficarei muito surpreendida. O viking está completamente sozinho contra esta organização e os seus ideais: se a irmã acusa Godric de blasfémia ("The Godric you say you saw last night was a perversion. In his final days, Godric was a blasphemer, a weak, disgusting apologist whom Lilith herself would have been overjoyed to stake"), o amiguinho Bill prova que Salome sempre esteve correcta sobre a sua personalidade. Ah personagem mais previsível e manipulável! Bastou Salome mencionar os filhos e zás o bom velho Bill está de volta (será que alguma vez enganou alguém?). Cai a faceta do mainstreaming e surge um plano que, de tão simples, nunca ninguém se lembrou dele: destruir o sangue sintético para obrigar os mainstreamers a alimentarem-se de sangue humano.
SOOKIE E AS FADAS
As decisões que Sookie toma são sempre tão boas que, normalmente, demoram segundos, até alguém a convencer a fazer algo contrário! Primeiro sai do clube das fadas (que, já agora, não se chama Hooligans mas sim Hot Wings - nem sei como mantiveram os nomes Merlotte’s e Fangtasia…) decidida a esgotar os seus poderes de fada, depois Jason com uns argumentos bem persuasivos (quem diria?) lá a convence a não fazer nada, pelo menos até encontrarem o assassino dos seus pais, e voltam novamente ao clube para mais uma conversa com as fadinhas. Afinal há uma maneira de tentarem saber quem é o misterioso vampiro e temos finalmente acesso à cena toda que se desenrolou na ponte. Alguns pontos interessantes: Claudine parecia conhecer o assassino e Sookie, durante a sessão, acaba por se colocar no lugar do vampiro, estabelece uma ligação psíquica com ele, algo que Claude afirma ser impossível. Sookie já tem uma ligação com, pelo menos, dois vampiros…
TARA E PAM
Esta história tem, mais uma vez, direito a apenas uma cena por semana… Que desperdício de possibilidades minha gente! Enfim, Tara mostra que aquela Tara humana com muita raiva ainda existe debaixo da nova faceta de vampira e, desta vez, nem me importei de a ver desancar aquela mulher horrorosa. Grande confronto e, volto a referi-lo correndo o risco de parecer um disco riscado, é tão bom ver esta Pam a educar, a dar lições de vida, a oferecer um pescoço… E claro a dar-nos algumas preciosidades como "You don't know me that well. My mad face and my happy face are the same"!
POPULAÇÃO DE BON TEMPS
Afinal a viagem ao México teve um propósito: Lafayette ingerir V novamente e voltar a ser aquela personagem da 1ª temporada que tantas saudades tinha deixado por estes lados! De resto, esta história cruzou-se com a do ifrit e se a conclusão do arco de Terry for Patrick ter desaparecido nomeio oficialmente esta história como a mais inútil alguma vez vista em televisão!! Sam Trammell volta a brilhar em mais uma cena de skin-walking. Não fiquei muito convencida com a gravidade da situação de Luna e não acredito que não consiga sobreviver mas veremos no próximo episódio qual o desfecho desta história. De resto, acho que fiquei surpreendida por Alcide não ter ganho a luta pelo posto de líder da alcateia mas não estou suficientemente empolgada por esta história para ter interesse no seu desenvolvimento… E Hoyt recebe Jessica como presente mas, após receber uma merecida justificação para o fim do relacionamento deles, acaba por ajudá-la a fugir. Pode ser que este tenha sido mesmo o final desta história e da personagem que, claramente, não tem mais nada para dar a esta série…
Um episódio morno numa série de episódios em clara descida de qualidade. Espero que o episódio do próximo domingo seja melhor, vamos ter mudanças no Fangtasia que podem dar origem a bons momentos e este novo rumo da Autoridade parece-me interessante. Para a semana, a área 5 de Shreveport recebe um novo Xerife enquanto Eric planeia fugir da Autoridade, os vampiros celebram o início da Guerra Santa, a avó visita Sookie e viajámos até aos anos 80.
O melhor: Sam Trammell, Sookie e as suas imitações
O pior: para que serviu aquele flashback?, se as fadas afinal forem tão boazinhas como aparentam ser neste momento
Nota: 7.0 (Bom)
Até para a semana e não se esqueçam de comentar e dar a vossa nota ao episódio na votação que está disponível para o efeito!
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